Diego Friggi, um influenciador digital famoso, faleceu aos 35 anos após uma luta angustiante contra uma pneumonia complicada pela negligência de atendimento médico. Segundo informações da Band, Diego começou a apresentar sintomas no mês de outubro e se dirigiu a um pronto-socorro do seu plano de saúde particular. Após ter sido diagnosticado com pneumonia, foi aconselhado a se tratar em casa, mas sem receber a atenção adequada, seu estado de saúde rapidamente se deteriorou.

Com o agravamento de seu quadro, Diego foi obrigado a retornar ao hospital, onde os médicos rapidamente identificaram a necessidade urgente de uma transferência para uma unidade de terapia intensiva (UTI). Infelizmente, o convênio alegou a falta de vagas e a carência em seu plano, resultando em uma espera desesperadora. Em um mundo onde a saúde deveria ser prioridade, essa tragédia levanta sérias questões sobre a eficácia e a responsividade dos planos de saúde no Brasil.

Horas antes de sua morte, sua namorada, Bruna Martins, pediu orações em suas redes sociais, compartilhando a dura batalha que estavam enfrentando. "Fala pessoal! O Diego estava tratando em casa de uma pneumonia, mas não melhorou e foi novamente para o hospital. Ontem (8 de novembro) ele foi diagnosticado com embolia pulmonar e segue internado, aguardando transferência para UTI. Provavelmente, ele ficará sem celular por algum tempo, e não temos previsão de alta. Assim que tivermos novidades, informaremos vocês", escreveu Bruna.

O velório de Diego ocorreu no domingo e o sepultamento foi realizado na segunda-feira (11) no Cemitério Padre Rodolfo Komorek. A trágica perda tanto de um influenciador renomado quanto de um pai, que acumulava 670 mil seguidores em suas redes sociais, levanta questões sobre o sistema de saúde e a urgência de melhorias.

Em resposta à tragédia, a empresa responsável pelo plano de saúde de Diego emitiu uma nota informando que ele recebeu a assistência médica necessária e que a busca pela transferência para o Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu devido a questões administrativas. No entanto, a organização e seus protocolos de atendimento estão sendo duramente criticados por uma rede de seguidores e pela comunidade em geral.

A embolia pulmonar, causa da morte de Diego, é um problema grave que ocorre quando há obstrução das artérias pulmonares, comprometendo a oxigenação do corpo. Este tipo de complicação é frequentemente desencadeado por hábitos prejudiciais à saúde, como sedentarismo e tabagismo, além de situações de imobilidade prolongada. Essa tragédia não só faz ecoar os lamentos dos fãs e amigos, mas também uma reflexão necessária sobre as deficiências na nossa estrutura de saúde pública e privada. Que a morte de Diego Friggi não seja em vão e que sirva como um chamado à ação para que mudanças urgentes sejam feitas.