Nesta quinta-feira, 26 de outubro, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, viveu momentos de tensão ao estar presente no aeroporto de Sana'a, atingido por bombardeios israelenses.

Em uma declaração, Tedros informou que um membro da tripulação do voo em que estava ficou ferido, mas ele e sua delegação, composta por membros da OMS e da ONU, saíram ilesos do ataque.

"Estou aliviado por estar são e salvo, mas meus pensamentos estão com as vítimas deste monitoramento militar", afirmou o líder da OMS em um post nas redes sociais.

Este incidente ressalta a crescente violência na região e os riscos enfrentados por aqueles que trabalham em missões humanitárias em meio a conflitos.

O ataque foi parte de uma operação mais ampla do Exército israelense, que anunciou ter bombardeado "alvos militares" vinculados aos rebeldes huthis, os quais, segundo Israel, fazem parte de uma estrutura terrorista apoiada pelo Irã.

O Primeiro-Ministro Israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou a determinação de continuar as operações até que essa facção seja neutralizada, intensificando a preocupação com a escalada do conflito e suas implicações humanitárias.

Analistas destacam que a situação no Iémen é uma das crises humanitárias mais severas do mundo, com milhões de civis necessitando de ajuda urgente.

O conflito, que já dura anos, exacerba o sofrimento da população, e eventos como o ocorrido no aeroporto apenas aumentam a urgência de uma solução pacífica.

A comunidade internacional aguarda com apreensão os desdobramentos deste episódio, com pedidos crescentes por um cessar-fogo e a proteção dos civis na guerra do Iémen.

Este incidente destaca não só os riscos enfrentados pelas organizações humanitárias, mas também a necessidade imperativa de um diálogo substancial entre todas as partes envolvidas.