Cientistas em alerta máximo: superexplosão solar pode ser comparada a 10 bilhões de bombas atômicas!
2024-12-25
Autor: Pedro
Pesquisadores do Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar estão soando o alarme sobre um fenômeno potencialmente cataclísmico. Um estudo recente afirma que o Sol pode liberar uma quantidade de energia equivalente à explosão de 10 bilhões de bombas atômicas.
Publicada em 12 de dezembro de 2024 na renomada revista Science, a pesquisa traz à tona novos dados sobre a frequência de superexplosões solares, cujos impactos podem ser devastadores para a Terra.
Até agora, acreditava-se que essas explosões gigantescas ocorriam a cada mil anos, mas novas análises indicam que esses eventos podem ser bem mais comuns, apresentando uma frequência de uma vez a cada século.
Essas conclusões se baseiam na observação de mais de 56 mil estrelas semelhantes ao nosso Sol, conduzida entre 2009 e 2013. O que se revela a partir delas é alarmante: estamos vivendo uma fase de crescente atividade solar.
Impactos devastadores em potencial
Um evento de superexplosão solar atingindo o nosso planeta poderia causar um colapso em sistemas elétricos, destruir satélites e inviabilizar as tecnologias de comunicação, resultando em perdas incalculáveis. Eventualmente, isso poderia desencadear uma crise global de energia e comunicação.
Um exemplo emblemático desse potencial destrutivo é o Evento Carrington, de 1859, quando uma intensa tempestade solar prejudicou sistemas telegráficos e proporcionou auroras visíveis até mesmo em regiões tropicais. Árvores antigas mostram registros de aumento do radiocarbono, evidenciando que superexplosões anteriores já provocaram disparos de radiação ainda mais intensos.
Os cientistas acreditam que a próxima grande explosão solar pode ocorrer em questão de décadas, deixando uma sensação de urgência nas medidas de preparação.
Preparativos e previsões
Com o telescópio Kepler da NASA, foram registradas 2.889 superexplosões em 2.527 estrelas. Este dado ressalta as similaridades entre essas estrelas e o Sol, além de reforçar a ideia de que estamos mais susceptíveis a eventos desse tipo.
Na busca de prever tempestades solares de grande magnitude, a Agência Espacial Europeia (ESA) está programando o lançamento da sonda Vigília para 2031. Esse dispositivo visa monitorar atividades solares que possam ser perigosas.
O pesquisador Valeriy Vasilyev alerta que o risco de uma superexplosão solar é uma realidade cada vez mais próxima. Por isso, o preparo para tal evento não é apenas prudente, mas sim essencial para minimizar os efeitos catastróficos que podem advir dessa explosão solar.