A SpaceX, empresa de Elon Musk, alcançou um marco significativo ao conseguir recuperar pela segunda vez, desde outubro, o propulsor "SuperHeavy" em uma descida controlada. Este feito foi realizado com o uso de braços mecânicos conhecidos como "hashis", que estão fixados na torre de lançamento. Este foi o sétimo teste nessa modalidade.

Entretanto, a nave Starship, situada na parte superior do foguete, perdeu comunicação com a estação terrestre. A SpaceX reconheceu que ocorreu uma "desmontagem rápida não programada", o que na verdade se trata de eufemismo para uma explosão.

Recentemente, Elon Musk publicou em seu perfil na plataforma X vídeos mostrando a explosão e informou que a causa preliminar parece ser um "vazamento de oxigênio/combustível" ocorrido na área acima da barreira de segurança dos motores, o que gerou uma pressão maior do que a capacidade de ventilação permitia.

Musk também enfatizou: "Além de verificar a existência de vazamentos, adicionaremos um sistema de supressão de fogo nessa área e provavelmente aumentaremos a área de ventilação. Até o momento, nada sugere que o próximo lançamento precise ser adiado mais do que o previsto para o próximo mês".

No entanto, rumores indicam que a SpaceX pode estar enfrentando desafios técnicos que poderiam impactar futuros lançamentos. Embora Musk tenha ironizado, dizendo: "Sucesso é incerto, mas o entretenimento é garantido", observadores do setor estão cada vez mais céticos sobre a viabilidade de cumprir o cronograma de lançamento.

Além disso, essa não foi a única frenética atuação no espaço; com o sucesso recente do novo foguete da Blue Origin de Jeff Bezos, o setor privado de exploração espacial continua a se intensificar, deixando os entusiastas e investidores em alerta para o que vem a seguir.