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Mistério no Assassinato de Empresário: PCC, Policiais ou Joias? Conheça as 3 Hipóteses Chocantes

2024-11-12

Autor: Fernanda

A investigação sobre o brutal assassinato do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos na última sexta-feira (08/11), apresentou três principais hipóteses que buscam elucidar quem seriam os mandantes desse crime. As suposições giram em torno de grupos que poderiam ter motivos para querer sua morte: o PCC (Primeiro Comando da Capital), policiais envolvidos em sua delação premiada ou a pessoa que lhe entregou joias avaliadas em R$ 1 milhão durante sua viagem.

De acordo com a polícia, Gritzbach era um alvo do PCC, jurado de morte. Ele estava sendo investigado como suposto mandante do assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, que era o chefe do PCC e havia contratado Gritzbach para atividades de lavagem de dinheiro, segundo apurações da Polícia Civil.

Entre as evidências contra ele, está um depósito de R$ 10 mil feito na conta de um agente penitenciário identificado como David. Este agente é mencionado em uma denúncia do Ministério Público como intermediário entre Gritzbach e Noé Alves Schaun, que é acusado de ter executado Cara Preta em dezembro de 2021. Além disso, investigações sugerem que a motivação do assassinato pode estar relacionada a "desavenças financeiras" entre ele e Cara Preta, com rumores de que US$ 100 milhões que pertenciam ao chefe do PCC teriam desaparecido após serem confiados a Gritzbach.

O empresário negava sua participação no homicídio, mas admitia intimidade com atividades de lavagem de dinheiro. No ano passado, ele foi formalmente denunciado por envolvimento em lavagem de dinheiro e financiamento de organização criminosa. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ele teria utilizado recursos do PCC para adquirir imóveis de alto valor em um condomínio em Bertioga, no litoral paulista.

Detalhes alarmantes emergem à medida que as investigações avançam. O dinheiro utilizado nas aquisições de imóveis era de Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como Django, um notório membro do PCC. Gritzbach teria agido como laranja, utilizando nomes de familiares para ocultar a propriedade dos bens.

Entre março e abril deste ano, Gritzbach fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público, corroborando as acusações contra outros envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro. Ele também entregou documentos que indicam a suspeita de participação de membros do PCC na contratação de jogadores de futebol de elite, gerando um grande alvoroço no mundo do esporte.

Enquanto isso, a investigação também foca em policiais que estavam prestando segurança a Gritzbach ou que foram mencionados em suas delações. Ao menos um delegado e dois investigadores da Polícia Civil de São Paulo foram apontados como implicados em sua delação. Detalhes do caso revelam que quatro policiais militares que o acompanhavam estavam sob investigação da Corregedoria há um mês antes do crime, e suas atividades foram suspensas enquanto as investigações continuam.

Por fim, a entrega das joias avalizadas em R$ 1 milhão é uma das últimas linhas de investigação. De acordo com a polícia, as joias seriam parte de um pagamento de dívida, e a pessoa que fez a entrega agora é considerada suspeita. Ivelson Salotto, ex-advogado de Gritzbach, sugeriu que o estojo das joias poderia ter um dispositivo de rastreamento, levantando ainda mais questões sobre as circunstâncias em torno do assassinato. O caso segue em aberto, e novas reviravoltas podem surgir a qualquer momento, aumentando o mistério por trás desse crime impressionante.