No último sábado (2), um ataque aéreo israelense atingiu os subúrbios ao sul de Beirute, resultando na morte de uma pessoa e deixando outras 15 feridas, de acordo com informações do Ministério da Saúde do Líbano. Essa região é um bastião do movimento islamista Hezbollah.

De acordo com a agência de notícias libanesa (NNA), o ataque ocorreu perto de um cruzamento em uma área que já vinha sofrendo bombardeios frequentes desde o final de setembro. Testemunhas relataram que o alvo do ataque foi um edifício abandonado, que abriga uma concessionária de carros e possivelmente pessoas em situação de vulnerabilidade.

Até o momento, não houve qualquer aviso ou ordem de evacuação por parte das autoridades israelenses antes do ataque, refletindo uma tática que tem gerado preocupação e desespero entre os moradores da região. Com a escalada dos ataques, muitos residentes já deixaram a área, que está próxima do único aeroporto internacional do país.

Desde o início dessa nova onda de violência em 23 de setembro, o Líbano registra mais de 1.900 mortes, uma estatística alarmante que ressalta a gravidade da situação. Não apenas civis, mas também combatentes do Hezbollah têm sido alvo dos bombardeios, com a população enfrentando um aumento no deslocamento interno e na pressão humanitária.

Além dos ataques aéreos, a tensão entre Israel e o Hezbollah se intensificou, com relatos de confrontos nas fronteiras e crescente preocupação com uma possível escalada do conflito. Especialistas acreditam que a situação pode se agravar ainda mais, com implicações diretas para a segurança regional.

Milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, frente ao medo constante de novos ataques. Organizações humanitárias estão trabalhando para oferecer assistência, mas enfrentam dificuldades em meio ao caos e à insegurança crescente. A comunidade internacional observa com apreensão, enquanto a diplomacia tenta uma vez mais encontrar soluções para uma paz duradoura na região.