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ATLETICANO OU HOMOFÓBICO? Torcida do Atlético-MG é flagrada cantando gritos homofóbicos contra Fábio do Fluminense; Reveja o momento!

2024-09-26

Durante o intenso embate das quartas de final da Conmebol Libertadores, torcedores do Atlético-MG direcionaram gritos homofóbicos ao goleiro Fábio, do Fluminense, sempre que ele se preparava para cobrar o tiro de meta. O ex-goleiro do Cruzeiro, que vestiu a camisa celeste por 15 anos, foi alvo de ofensas com o termo 'bicha' repetidamente ao longo do primeiro e do segundo tempo.

Surpreendentemente, o jogo prosseguiu sem interrupções e a arbitragem não emitiu qualquer alerta ou reprimenda à torcedores, deixando muitos assombrados com a falta de medidas efetivas para coibir tal comportamento.

No Campeonato Brasileiro, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza também não anotou os gritos na súmula oficial, violando um protocolo que estipula a obrigação de registro de casos de discriminação em partidas. Tal descuido levanta sérias questões sobre a responsabilidade da arbitragem em lidar com atos discriminatórios nas arquibancadas.

Este não é um incidente isolado. Ao longo de 2024, a torcida do Atlético-MG já havia protagonizado situações semelhantes. Durante o Campeonato Mineiro, gritos homofóbicos foram direcionados ao goleiro Rafael Cabral, então do Cruzeiro, em um clássico disputado na nova Arena MRV. Após denúncias, o clube enfrentou um julgamento que ameaçava sua exclusão do campeonato, sendo penalizado apenas com uma multa de R$ 40 mil.

A onda de homofobia nas arquibancadas do futebol brasileiro vem ganhando proporções alarmantes, enquanto torcedores clamam por maior respeito e inclusão dentro e fora dos estádios. É necessário que clubes e autoridades tomem medidas mais enérgicas para erradicar esse tipo de comportamento e promover um ambiente saudável para todos os fãs do esporte.