Alerta em Corumbá: Homem de 27 anos Diagnóstico Positivo para Mpox
2024-10-28
Autor: Matheus
Na cidade de Corumbá, um homem de 27 anos foi diagnosticado com a doença conhecida como mpox na última sexta-feira (25). A informação foi confirmada pelo CIEVS-fronteira (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde na Fronteira) em um comunicado à população.
Até o momento, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que Mato Grosso do Sul já contabiliza 10 casos confirmados da doença, com a maioria registrados em Campo Grande (7 casos), seguido por Ponta Porã (3 casos) e 1 em Corumbá. A plataforma MAIS (Monitor de Apoio às Informações em Saúde) tem sido essencial na coleta de dados e oferecimento de suporte à saúde pública.
Durante a consulta, o paciente foi submetido a testes rápidos para HIV, hepatites B e sífilis, todos com resultados negativos. O jovem relatou ao médico que não tem conhecimento da fonte de contágio, uma vez que não fez viagens nos últimos 30 dias, o que levanta a preocupação sobre como a doença está se disseminando localmente.
Do total de 57 casos notificados, 47 foram descartados para mpox. A análise mostra que 90% dos casos registrados são de homens, com uma faixa etária predominante entre 30 e 39 anos, sendo que 66% dos pacientes desconhecem a origem do contágio.
Para evitar a propagação da mpox, o paciente está em isolamento domiciliar e recebe tratamento apenas para alívio dos sintomas. Os sintomas típicos incluem erupções cutâneas, febre, dor de cabeça e inchaço dos linfonodos, além de fraqueza e calafrios. Isso destaca a importância de estarmos atentos a qualquer sinal e procurar ajuda médica imediatamente se houver suspeita.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mpox foi recentemente classificada novamente como uma emergência de saúde pública global. A vacinação contra a doença está prevista para ter início em março, uma medida que visa proteger a população e conter surtos futuros. A modalidade de transmissão do vírus se dá pelo contato direto com a pele ou secreções de pessoas infectadas, incluindo materiais contaminados e, em casos raros, contato com animais silvestres, como roedores.
É crucial que a população se mantenha informada sobre os sintomas, que podem aparecer entre 3 a 21 dias após a exposição, manifestando-se por erupções que podem se concentrar em áreas como rosto, mãos e pés, mas também podem afetar qualquer parte do corpo. O desaparecimento das crostas demarca o fim do período contagioso.
Fique atento: a saúde coletiva depende do cuidado e da responsabilidade de cada um. Caso sinta algum sintoma significativo, não hesite em buscar atendimento médico. A prevenção é o melhor remédio!