Trump: Vitória é uma ‘desmoralização da democracia’, diz analista da GloboNews
2024-11-06
Autor: Maria
Sandra Coutinho, uma das analistas mais respeitadas da GloboNews, gerou polêmica nas redes sociais ao afirmar que a eleição de Donald Trump (Partido Republicano) como presidente dos EUA é “a desmoralização da democracia”. A declaração ocorreu na tarde da terça-feira (5 de novembro de 2024), momentos antes do fechamento das urnas no país. De acordo com a Associated Press, Trump já acumulava 277 delegados às 7h30 do dia seguinte, uma marca superior aos 270 necessários para garantir a vitória.
A analista destacou os diversos casos de investigação nos quais Trump se encontra envolvido e alertou que, caso ele seja reeleito, é provável que esses processos sejam arquivados, evitando assim que ele enfrente qualquer sentenciamento por suas condenações anteriores. “É uma desmoralização para o cargo de presidente e para a própria democracia”, afirmou Coutinho, levantando questões relevantes sobre a integridade do sistema político americano.
Ela também mencionou que, apesar de a democracia nos EUA ser considerada sólida, Trump tem o poder de “subverter” aspectos fundamentais da política no país. “É extremamente preocupante para uma nação que se apresenta como o farol da democracia mundial, um exemplo a ser seguido, ter um presidente condenado”, acrescentou.
A repercussão das palavras de Coutinho foi imediata. No X (ex-Twitter), a analista enfrentou críticas contundentes, com muitos internautas relembrando a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 no Brasil, acusando a emissora de hipocrisia e “chororô” por parte dos comentaristas. Esse tipo de polarização política parece refletir uma tendência crescente em muitos países, onde votos e eleições são constantemente questionados e a integridade das instituições democráticas está sob pressão.
Além disso, muitos observadores políticos estão de olho no impacto que uma possível vitória de Trump poderá ter nas relações internacionais, especialmente em áreas como o Comércio e a Segurança, enquanto a comunidade global se pergunta se os EUA ainda poderão ser vistos como um modelo democrático a ser seguido.