A polícia argentina prendeu três indivíduos sob suspeita de estarem envolvidos na morte do famoso cantor Liam Payne. Segundo um comunicado do promotor Andres Esteban Madrea, os suspeitos enfrentarão acusações de "abandono de pessoa seguido de morte, fornecimento e facilitação de entorpecentes".

Entre os detidos, um deles era responsável por acompanhar o artista diariamente durante sua estadia na capital argentina, enquanto outro trabalhava no hotel onde Payne estava hospedado. O terceiro suspeito é acusado de ter fornecido substâncias ilícitas ao cantor.

A investigação, que promete novos desdobramentos, analisou mais de 800 horas de gravações de câmeras de segurança, além de examinar o conteúdo do celular de Payne. Elementos falhos no sistema de prevenção de drogas na indústria da música, que frequentemente expõe artistas a riscos, estão na mira das autoridades.

De acordo com a investigação, Liam Payne "não estava totalmente consciente ou estava em um estado de diminuição ou perda de consciência perceptível no momento da queda". Com isso, não há evidências que sugiram que o cantor tinha qualquer intenção de autolesionar-se ou que existissem outros envolvidos diretamente na sua morte. Os investigadores reforçaram que, devido ao estado em que ele se encontrava, ele "não sabia o que estava fazendo nem podia compreendê-lo".

Esse trágico incidente levanta questões sobre os cuidados e a responsabilidade em relação aos artistas, além do impacto das substâncias nas suas vidas pessoais e profissionais. A comunidade internacional aguarda ansiosamente por mais informações e o desfecho desse caso que está chocando os fãs e a indústria musical como um todo.