Terror no Complexo de Israel: Traficante do RJ Persegue Não Crentes; Vídeo Chocante de Freira Agredida Viraliza
2024-10-27
Autor: Pedro
Na manhã de quinta-feira (24), o Rio de Janeiro foi palco de uma cena aterrorizante. Moradores, incluindo trabalhadores e crianças, foram encurralados em ônibus e carros, buscando abrigo de um violento tiroteio entre a polícia e traficantes. Infelizmente, três pessoas inocentes perderam a vida nesse confronto.
O Complexo de Israel, uma união de favelas na Zona Norte, é dominado por traficantes da facção Terceiro Comando Puro. Essas organizações criminosas não apenas instauram um clima de medo, mas também impõem rígidas regras de conduta religiosa aos moradores. O fenômeno é exacerbado pelo líder local, Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, que diz ser evangélico e não aceita práticas religiosas diferentes da sua, incluindo as de matrizes africanas e celebrações católicas.
Um vídeo perturbador mostra um integrante da facção agredindo uma freira, evidenciando a brutalidade que permeia essas comunidades. "Se você não compactua... muitas vezes você é expulso ou assassinado. Há uma nova dimensão de violência vinculada à prática de não aceitação da linha religiosa adotada nesses territórios", explicou Eduardo Ribeiro, pesquisador da UERJ.
Desde 2017, o grupo de Peixão é suspeito de ser responsável pelo desaparecimento de pelo menos 28 pessoas, e nenhuma delas foi encontrada até o momento.
Além de barricadas, os criminosos instalaram valas enormes para impedir a chegada da polícia e utilizam câmeras e drones para monitorar a comunidade. Em uma tentativa de prender Peixão, as polícias Civil e Militar realizaram uma operação no dia 10, mas ele conseguiu escapar.
As investigações mostram que a rede criminosa mantêm um estilo de vida repleto de luxo, com propriedades que incluem piscina, sauna e até um lago artificial.
A situação no Complexo de Israel levou a uma reação do governo. Durante a operação, a polícia admitiu a falta de dados suficientes para achar que a resposta dos criminosos seria tão intensa. O governador Cláudio Castro afirmou que o evento foi mais que um confronto: "dessa vez foi terrorismo", referindo-se ao ataque aos inocentes durante a operação policial.
Castro defendeu uma estratégia conjunta entre as prefeituras e o governo federal para lidar com o crime organizado, afirmando que nenhum estado consegue recuperar os territórios sozinhos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública assegurou que não medirá esforços para atender às necessidades do estado, com uma reunião programada para a próxima terça-feira.
Dentre as preocupações, está a questão da possível corrupção dentro das forças policiais. A Polícia Militar está investigando alegações de pagamentos de propina feitos por traficantes do Complexo de Israel, embora detalhes permaneçam em sigilo.
O que será necessário fazer para sanar essa violência crescente? A comunidade deve permanecer em silêncio ou se unir para lutar contra essa opressão? A luta por justiça e segurança é mais importante do que nunca!
Com a crescente força das facções criminosas no Rio de Janeiro, o que pode ser feito para proteger as comunidades vulneráveis? Organizações não governamentais, junto com a sociedade civil, clamam por atenção e apoio para combater essa violência, enquanto moradores se organizam em grupos de resistência. Além disso, a pressão sobre as autoridades para uma reforma na segurança pública parece ser um passo necessário nesse enfrentamento.