Introdução

Uma professora de 39 anos de uma escola particular em Ouro Fino, no Sul de Minas, foi presa na última sexta-feira (25 de outubro) após denúncias graves de maus-tratos a um bebê de apenas um ano e quatro meses.

O juiz da 1ª Vara Civil, Criminal e Execuções Penais de Ouro Fino determinou não apenas a prisão da docente, mas também o fechamento temporário da escola, o Colégio Abnara, até que se prove que o ambiente é seguro para as crianças.

Denúncias e Acreditações

As alegações feitas pela mãe da criança incluem agressões físicas e psicológicas por parte da professora durante o horário escolar.

O Ministério Público de Minas Gerais recebeu gravações em áudio e vídeo que mostram comportamentos inaceitáveis da professora, como arrastar uma criança pelo pé e agredir um aluno ao ponto de fazer com que a criança batesse a cabeça na mesa.

Incidentes Alarmantes

Em um caso alarmante, um vídeo de 17 de outubro de 2024 flagrou a docente usando "força desproporcional" com os alunos.

A denúncia relata que a professora foi vista arrastando uma criança por uma perna e em outra ocasião, bater na mão de um aluno.

Num relato chocante, a professora também é acusada de "atingir uma criança com um colchão".

Investigação e Revelações

Ainda mais alarmante, durante a investigação, o MP encontrou gravações em que a docente, supostamente, admite ter agredido um aluno, embora negue a responsabilidade pelos hematomas encontrados na criança.

A professora também foi proibida de lecionar em qualquer instituição de ensino durante o andamento da investigação.

Impacto na Comunidade Escolar

O fechamento do Colégio Abnara impactou diretamente 300 alunos da instituição, que estava com suas atividades suspensas desde a última sexta-feira.

A direção da escola, que agora enfrenta acusações de conivência, é investigada por não ter tomado medidas para coibir essas ações agressivas, mesmo tendo acesso às câmeras de monitoramento que capturaram as cenas de violência.

Decisão da Justiça

A Justiça considerou que o afastamento da professora não garantiria a proteção dos alunos, levando à decisão de suspender as aulas.

Além disso, multas diárias de R$ 100 mil foram impostas caso a escola não implemente medidas adequadas de segurança para os alunos.

Clima de Revolta e Investigação

O clima de revolta e indignação permeia a comunidade escolar, e pais se perguntam quantas outras crianças podem ter sido vítimas de violência.

Uma investigação intensificada está em andamento para esclarecer há quanto tempo esses maus-tratos ocorreram e se não há mais agressores disfarçados de educadores dentro da instituição.

Resposta da Direção do Colégio

A direção do colégio expressou sua tristeza pelo fechamento temporário e afirmou que recorrerá da decisão, ressaltando sua missão de oferecer uma educação de qualidade e criar laços entre pais e filhos.

Agora, o futuro da escola e a segurança dos alunos estão em jogo, enquanto a comunidade espera por respostas e justiça.