Ozempic no SUS? Novas Esperanças para Pacientes com Diabetes e Obesidade em 2025!
2025-01-15
Autor: Ana
O Ministério da Saúde está em processo de avaliação para a possível incorporação do medicamento Ozempic (semaglutida) ao Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do primeiro semestre de 2025. Este medicamento é conhecido por ser eficaz no controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2 e também por auxiliar na perda de peso, estimulando a saciedade, uma ótima notícia para aqueles que lutam contra a obesidade.
Informações da CNN revelam que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec) recebeu uma solicitação em dezembro de 2022 para avaliar a viabilidade do Ozempic, com prazo de seis meses para uma decisão, podendo ser estendido por mais 90 dias. Essa análise é essencial, considerando que as necessidades de saúde pública estão em constante evolução.
O medicamento é fabricado pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk e, para aumentar a expectativa, sua patente será quebrada em março de 2026. Isso significa que outros laboratórios poderão começar a produzir versões similares da semaglutida e da liraglutida, que são compostos com ação semelhante, direcionados à regulação da glicemia e controle da insulina.
Atualmente, a farmacêutica brasileira EMS está desenvolvendo duas versões desses medicamentos, que já foram autorizadas pela Anvisa em 2024. Contudo, a expectativa de que o Ozempic entre na lista do SUS não é uma tarefa fácil: em 2023, a Novo Nordisk pediu a incorporação, mas o custo estimado de R$ 12,6 bilhões em cinco anos levou a Conitec a negar o pedido.
O custo do Ozempic para o usuário direto pode variar entre R$ 800 a R$ 2 mil mensais, dependendo da dosagem. O medicamento mimetiza a ação dos hormônios naturais que controlam a glicose e o apetite, promovendo a secreção de insulina e diminuindo os níveis do glucagon, que é responsável por aumentar a glicose no sangue. Além disso, o Ozempic atua diminuindo a velocidade do esvaziamento gástrico, prolongando a sensação de saciedade.
Medicamentos semelhantes, como o Wegovy, têm doses maiores de semaglutida e são indicados para o tratamento de condições associadas à obesidade, como hipertensão e apneia do sono.
Em um contexto mais amplo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já havia prometido a distribuição do Ozempic pela rede pública da cidade a partir de 2026. Vale recordar que a liraglutida já é utilizada nos protocolos de tratamento do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, no estado do Rio de Janeiro, e também no Hospital das Clínicas da USP em São Paulo, conforme informações da Agência Brasil.
Apesar do sonho da incorporação do Ozempic ao SUS, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio afirma que o tratamento só deve ser oferecido a partir de 2026. Entretanto, é importante saber que o SUS, em seus protocolos de combate à obesidade, prioriza intervenções não medicamentosas, como a prática de exercícios físicos e a promoção de hábitos alimentares saudáveis.
Com todo esse panorama, continua a expectativa de centenas de pacientes que se beneficiarão do medicamento. Fique atento às atualizações sobre esse assunto que pode mudar vidas!