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O QUE É A GUERRA TOTAL E POR QUE ISRAEL ESTÁ ATACANDO O HEZBOLLAH: DESCUBRA O QUE SE ESCONDE NO ORIENTE MÉDIO

2024-09-25

Recentes bombardeios entre Israel e o Hezbollah desencadearam preocupações internacionais sobre a possibilidade de uma guerra total na região. O presidente dos EUA, Joe Biden, enfatizou a urgência de uma solução diplomática durante sua fala na Assembleia Geral da ONU, ao afirmar que "uma guerra total não interessa a ninguém". Essa escalada de tensões é fruto de uma série de eventos que se intensificaram, como a explosão de equipamentos de comunicação do Hezbollah e os ataques aéreos israelenses em resposta a ameaças percebidas.

Desde a declaração de uma "nova fase da guerra" pelo Exército israelense, focada no Hezbollah, a situação se agravou. O grupo libanês, que se diz estar em uma "guerra indefinida" com Israel, vem atacando constantemente regiões do norte israelense, levando à morte e ao deslocamento de civis de ambos os lados da fronteira.

O que é uma guerra total?

Uma guerra total envolve todos os recursos de um país ou de um grupo, mobilizando não apenas forças militares, mas também a economia e a sociedade para garantir a vitória completa. Este conceito gera grande preocupação quanto ao impacto que poderia ter na população civil e na infraestrutura de ambos os países envolvidos.

Por que Israel ataca o Hezbollah?

Israel está atacando o Hezbollah em resposta à pressão que o grupo libanês impõe sobre cidadãos israelenses que vivem nas proximidades da fronteira. Desde bombardeios do Hezbollah, essas pessoas foram forçadas a deixar suas casas. As operações militares atuais, chamadas de "Operação Flechas do Norte", visam desmantelar as forças do Hezbollah no sul do Líbano.

O histórico das guerras entre Israel e Hezbollah

O conflito mais notório entre Israel e Hezbollah ocorreu em 2006, quando a Guerra do Líbano resultou em pesadas perdas humanas e infrastructurais. O evento atual está sendo comparado àquela guerra, com autoridades temendo que as consequências de uma nova guerra sejam devastadoras, não apenas para os países envolvidos, mas para toda a região do Oriente Médio já fragilizada por conflitos e tensões sectárias.

Impacto de um novo conflito

Se uma guerra total estourar, o medo é que ela possa arrastar outras nações e grupos, como os militantes do Hamas na Gaza, para o conflito. A atual escalada das hostilidades pode causar um efeito dominó, resultando em um cenário caótico que pode envolver potências globais.

A atual troca de agressões

A atual onda de agressões foi precipitada por um ataque em 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque terrorista que resultou na morte de mais de 1.200 israelenses. A partir daí, o Hezbollah intensificou seus ataques em apoio ao Hamas, levando à troca constante de bombardeios entre os lados até o presente momento.

Ataques mais recentes e impactos

Nos bombardeios recentes, Israel alegou que dezenas de ataques foram direcionados a alvos do Hezbollah, resultando em mais de 560 mortes no Líbano em pouco tempo. Em resposta, o Hezbollah afirmava ter disparado centenas de foguetes diariamente. A tragédia humana está se expandindo, enquanto hospitais e centros médicos na região se tornam alvos de bombardeios.

O que vem a seguir?

Embora as autoridades israelenses não tenham anunciado uma expansão oficial de suas operações, há movimentos que indicam uma possível invasão terrestre. O aumento das forças militares ao longo da fronteira e os constantes ataques aéreos sugerem que a situação pode se intensificar. Enquanto isso, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, prometeu retaliar em resposta às ações israelenses, afirmando que os bombardeios continuarão até que Israel cesse suas operações em Gaza.

Essa crise no Oriente Médio não é apenas uma questão militar. Ela representa um complicado emaranhado de políticas, alianças e ressentimentos que reverberam em diversas camadas sociais. O mundo observa ansiosamente, pois qualquer passo em falso pode resultar em um cataclismo regional.