Nova Função do Pix: Cartão de Crédito no Seu Celular até o Fim de 2025?
2024-11-15
Autor: Maria
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez uma promessa chocante: o Pix poderá funcionar como um cartão de crédito já no final de 2025. Em uma entrevista reveladora, ele contou que essa inovação está sendo desenvolvida pela equipe de tecnologia do BC e promete revolucionar a forma como os brasileiros realizam pagamentos.
"Com essa nova funcionalidade, você não precisará mais do cartão de crédito. A transação poderá ser feita diretamente com o banco usando o Pix", declarou Campos Neto. Ele ressaltou que, embora essa ideia esteja em desenvolvimento, sua implementação está atrelada à continuidade de seu governo e deve ocorrer após sua saída em 31 de dezembro deste ano.
Esta nova estrutura não é apenas um avanço tecnológico; segundo Campos Neto, ela poderá oferecer um crédito mais acessível para empresas, permitindo que as taxas de antecipação de recebimentos sejam reduzidas. "Os lojistas frequentemente precisam do dinheiro imediatamente, mas o custo para antecipar esses recebíveis é alto. Com o Pix, essa situação deve mudar", explicou.
Atualmente, quando um consumidor opta pelo parcelamento, o risco recai sobre o banco emissor do cartão. O lojista, para evitar prejuízos, acaba pagando taxas muito elevadas para receber o dinheiro antes do prazo.
Além disso, na reta final de seu mandato, Campos Neto está preocupado com o aumento do spread bancário, a diferença entre os juros que os bancos cobram ao emprestar e o que pagam para captar recursos. Ele enfatizou que o Grupo de Trabalho (GT) que analisa o spread deve incluir representantes do Banco Central. "O spread bancário é um problema que já identificamos e que precisamos resolver", afirmou.
Um dos principais desafios é a baixa recuperação de crédito no Brasil. Campos Neto citou países como Zimbábue e Haiti como exemplos de realidades ainda piores. "Os bancos acabam cobrando mais devido à incerteza econômica do país", disse ele.
O GT do spread está estudando propostas para permitir que empresas usem o fluxo de receitas futuras pelo Pix como garantia para empréstimos. Para que isso aconteça, uma tecnologia será necessária para garantir que o fluxo de caixa do Pix seja mantido sob controle.
Em um cenário mais amplo, o presidente do BC revelou que a discussão sobre parcelamentos sem juros voltará à tona no futuro. "É uma questão complexa, mas inevitável. Essa cultura de consumo já está enraizada, e acredito que acabará voltando para debate", concluiu Campos Neto. Se você quer saber como isso pode afetar sua vida financeira, fique atento: a mudança pode estar mais perto do que imaginamos!