
"NÃO FOI FESTINHA DE DOMINGO!" - Cármen Lúcia RELEMBRA ATOS DE TENTATIVA DE GOLPE
2025-09-11
Autor: Carolina
Cármen Lúcia em Foco
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, fez declarações contundentes durante o julgamento de ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados de tentativa de golpe de Estado, em 26 de março de 2025. Ela declarou enfaticamente que os eventos de 8 de janeiro de 2023 não foram meras coincidências, afirmando: "Não foi uma festinha de domingo!".
Um Plano Organização por Trás dos Ataques
Cármen Lúcia afirmou que os atos de vandalismo em Brasília estavam longe de serem aleatórios. "Alguém planejou, alguém tentou, alguém executou. O Brasil precisa saber o que aconteceu e quem causou o crime deve ser responsabilizado por seus atos", destacou, reforçando a gravidade da situação.
Próximos Passos no Julgamento
O julgamento do ex-presidente e outros réus está programado para continuar na próxima quinta-feira, 11 de setembro de 2025. Até agora, há um placar de 2 a 1 pela condenação de Bolsonaro, e a expectativa gira em torno do voto decisivo de Cármen Lúcia.
História de Golpes e Defesa da Democracia
Ao votar, Cármen Lúcia refletiu sobre a história política do Brasil, afirmando que um golpe não acontece de um dia para o outro. Ela mencionou a ditadura de 1964 como exemplo, ressaltando que "um golpe é uma máquina que vai sendo montada" e frisou a importância da democracia.
As Falas Impactantes de Cármen Lúcia
Veja alguns dos principais trechos do voto da ministra:
- "Um golpe não se faz em um dia nem acaba em uma semana. É uma máquina que vai sendo montada."
- "Não foi uma coincidência, nem uma festinha de domingo. Alguém planejou, alguém entrou, alguém executou."
- "Ditadura mata, democracia permite a vida."
Responsabilidade e Justiça
Cármen Lúcia reafirmou a importância de que cada um responda por seus atos e de que os crimes cometidos não fiquem impunes. "Quem praticou o crime tem que pagar pelo que fez", insistiu, enfatizando a necessidade de justiça.
O Futuro do Julgamento
Se Bolsonaro for condenado, ele pode enfrentar penas que variam de 12 a 43 anos de prisão, dependendo do grau de responsabilização individual de cada réu. As penas só serão cumpridas após o esgotamento de todos os recursos legais.
Importância do STF
Cármen Lúcia finalizou destacando que, por mais que o Supremo seja composto por ministros que passam, a instituição é um pilar forte da democracia no Brasil. Com isso, ela reafirmou o compromisso do STF com a justiça e a manutenção da ordem democrática.