Mulher engana sistema e finge ter câncer e HIV para receber R$ 163 mil, mas acaba condenada!
2025-01-16
Autor: Ana
Introdução
Uma mulher, identificada como Emma Rorison, estava disposta a tudo para garantir uma vida financeira mais confortável. Em um audacioso golpe, ela falsificou laudos médicos para alegar que tinha câncer e HIV, conseguindo assim desviar mais de 22 mil libras (aproximadamente R$ 163 mil) de auxílios-doença na Inglaterra.
O golpe
As fraudes começaram quando Emma, funcionária de uma seguradora chamada Domestic and General, enviou documentos falsos, alegando que havia sido vítima de negligência médica e que tinha diagnósticos de tumores no fígado e nos rins. A situação se agravou quando, em 2019, ela apresentou laudos que indicavam que estava passando por tratamentos de quimioterapia e radioterapia. Mais tarde, em 2020, alegou ter feito uma cirurgia para remoção de gânglios linfáticos.
Desdobramentos
O que poderia parecer o desespero de uma pessoa realmente doente se transformou em um espetáculo de desonestidade quando, em 2022, Emma afirmou ter sido estuprada, o que supostamente teria levado à contração do HIV. A situação chegou ao limite quando, ao ser questionada por seus empregadores sobre a autenticidade dos laudos, Emma se negou a apresentá-los e começou a enviar cartas, que se revelaram falsas, de médicos confirmando sua condição.
Consequências
Diante da fiscalização do hospital, os documentos foram desmascarados, levando à sua demissão e à denúncia à polícia. O Tribunal da Coroa de Nottingham não hesitou em condená-la, resultando em uma pena de 20 meses de prisão, que foi suspensa, permitindo que Emma participasse de 20 sessões de reabilitação e tratamento de saúde mental por um ano.
Reparação e reflexão
Além disso, ela terá que devolver todo o valor que recebeu de forma indevida. Caso não o faça, poderá ser presa por 18 meses. Essa história levanta um questionamento sobre a ética e a desesperança que algumas pessoas enfrentam em busca de ajuda financeira, mas também gera um alerta sobre a vigilância necessária nos sistemas de assistência social.