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Mísseis, foguetes e drones: poderoso arsenal do Hezbollah após ataque israelense

2024-09-28

Após um devastador ataque que resultou na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, Israel anunciou que conseguiu diminuir significativamente a capacidade bélica do grupo extremista libanês. Conhecido por sua estreita relação com o Irã, o Hezbollah utiliza diversas armas de fabricação iraniana, russa e chinesa.

O Hezbollah está em uma situação crítica devido à morte de Nasrallah e de outras lideranças importantes durante o bombardeio em Beirute. Apesar disso, o grupo continua a afirmar que possui foguetes suficientes para atingir qualquer área em Israel. Estima-se que o grupo tenha até 45 mil combatentes, sendo que cerca de 20 mil atuam em tempo integral.

Recentemente, o Hezbollah divulgou imagens de lançadores de mísseis em túnel subterrâneo e reafirmou suas ameaças a Israel, afirmando que possui "armas, habilidades, e determinação" para retaliar. Eles garantem que os mísseis estão prontos e posicionados, desafiando a repressão israelense.

O arsenal do Hezbollah é uma das maiores preocupações para Israel e inclui um vasto número de foguetes e mísseis que atingiram um patamar significativo desde a última guerra entre os dois em 2006. Os mísseis Katyusha, por exemplo, que têm alcance de até 30 km, foram amplamente usados no passado, mas hoje o grupo afirma ter ampliado sua capacidade com sistemas guiados de precisão.

Além dos foguetes, o Hezbollah também possui mísseis antitanque, como o Kornet, e armamentos mais modernos como o al-Mas, que oferecem a capacidade de atacar alvos além da linha de visão, o que complica ainda mais as defesas israelenses. O uso de mísseis antiaéreos foi uma novidade, uma vez que o grupo derrubou drones israelenses pela primeira vez desde o início do conflito, aumentando a complexidade da situação no espaço aéreo.

Outra inovação importante foram os drones explosivos, utilizados em ataques e para a coleta de informações. Esses drones, como o Ayoub e Mersad, foram desenvolvidos localmente e são apontados como uma adição de baixo custo ao arsenal libanês.

O cenário atual ainda se agravará, pois a crise na região continua a se intensificar, levando a um aumento das tensões e a um possível novo confronto. A capacidade do Hezbollah de operar e se adaptar pode fazer a diferença em futuros conflitos, tornando o grupo uma força ainda mais temida por Israel e por outros inimigos na região.