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Mansão em ruínas de Hebe Camargo vai a leilão, mas ninguém aparece para dar lances!

2024-10-30

Autor: Fernanda

A histórica mansão onde a icônica apresentadora Hebe Camargo viveu está agora em um estado alarmante de deterioração e foi levada a leilão, mas aparentemente ninguém se interessou pelo imóvel. O juiz Fábio Junqueira descreveu a propriedade em um processo judicial como "em ruínas". A ação foi movida pela empresa Wv Soluções Logísticas, que está cobrando dívidas dos Ravagnani, resultando na penhora do bem.

O valor de avaliação da mansão, em sua condição atual, foi estipulado em R$ 8,2 milhões, mas é notável que o local permanece quase completamente abandonado.

Um laudo pericial elaborado em 2022 revela a gravidade da situação. A mansão, localizada em um terreno de 1.987 metros quadrados, está sem telhado e enfrenta infiltrações devido à falta de cobertura que permitem a entrada de água da chuva. Isso causou danos significativos, especialmente aos andares inferior e térreo do imóvel. O documento detalha problemas como bolhas na pintura, deterioração de pisos, armários danificados e até corrosão nos quadros elétricos, refletindo um estado de urgência para a restauração.

O leilão, conduzido pela leiloeira Dora Plat, da Zuk Leilão, teve duas tentativas: a primeira em setembro e a segunda em 21 de outubro, mas nenhuma oferta surgiu. A leiloeira relatou à Justiça que não houveram licitantes.

Ademais, a situação foi ainda mais complicada por um recurso judicial interposto por Lélio Ravagnani Filho, um dos herdeiros, que questionou o valor mínimo de avaliação para o leilão. De acordo com a decisão judicial, o imóvel poderia ser leiloado por um valor mínimo de 50% do preço de avaliação, ou seja, R$ 4,1 milhões. O desembargador Alexandre Malfatti acatou a suspensão da venda.

Leila Ravagnani, filha do ex-marido de Hebe, afirmou à Justiça que a degradação da mansão foi exacerbada por uma tempestade devastadora ocorrida em 2015, que provocou a destelhagem e inundação do local. A falta de manutenção ao longo dos anos resultou em uma situação que pode ser irreversível sem intervenções imediatas.

Com um patrimônio que marcava uma era de ouro da televisão brasileira, a má sorte da mansão de Hebe levanta questões sobre a preservação de bens culturais e a possibilidade de recuperação de propriedades históricas que carregam memórias de figuras emblemáticas da nossa cultura.