Neste sábado (2), Luiz Felipe Medeiros Lage, mais conhecido como Felipinho da NH, teve um trágico fim em um tiroteio na Linha Vermelha, após ser identificado pela polícia como o maior ladrão de carros do Rio de Janeiro. Com impressionantes 180 anotações criminais em seu histórico, o criminoso não apenas orquestrou assaltos, mas também teria envolvimento na morte de dois policiais, aumentando sua notoriedade no submundo do crime.

Os policiais caídos incluem o militar Hugo Lustoza Barros, do Batalhão da Tijuca, e Sandro Santos da Silva, do Batalhão da Maré, que foi baleado na Avenida Brasil em janeiro de 2022. A imagem de Felipinho postando em redes sociais após ser baleado em um confronto anterior com a polícia em 2021 ainda respira na memória dos internautas, refletindo a audácia desse personagem.

Na fatalidade ocorrida na Linha Vermelha, a situação começou quando um policial de folga, Marcio de Oliveira, foi abordado durante um arrastão que envolvia seis criminosos armados. Em uma tentativa heróica de reagir ao assalto, o policial se envolveu em um intenso tiroteio que resultou na morte de Felipinho e ferimentos em três pessoas inocentes: duas mulheres e um homem, todos levados às pressas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, com ferimentos graves.

A dinâmica incessante da criminalidade nas ruas do Rio de Janeiro traz à tona um questionamento crucial: até onde a audácia dos criminosos pode levar a população e a reação da força policial?

Esse episódio não só destaca a brutalidade da criminalidade, mas também levanta questões sobre a segurança pública na cidade. O confronto com a polícia terminou de forma trágica, com o criminoso sendo rapidamente socorrido pelos seus comparsas, mas não resistindo aos ferimentos fatais. Um vídeo circulando nas redes sociais mostra a tensa tentativa de resgate, conferindo um toque dramático a toda a cena.

Com essa ocorrência, o Rio de Janeiro se vê mais uma vez diante de uma triste realidade: a luta constante contra a criminalidade e o alto custo que isso traz, incluindo vidas perdidas e feridos inocentes. A expectativa agora é que as autoridades intensifiquem as ações para combater essa escalada da violência que aflige os cariocas.