Neste domingo, 27, a atriz e diretora Maria Rebello expressou sua dor em suas redes sociais ao perder seu filho, João Rebello Fernandes, que foi assassinado a tiros em Trancoso, na Bahia, aos 45 anos. Coincidentemente, a data marca cinco anos da morte de seu irmão, o renomado ator e diretor Jorge Fernando.

Em uma emocionante publicação no Instagram, Maria compartilhou fotos de momentos memoráveis com João e Jorge. "Hoje se instalou a tristeza eterna no meu coração. Hoje faz 5 anos que meu irmão nos deixou e hoje estou sepultando meu filho! O que aconteceu? O sorriso da nossa família se transformou em lágrimas! A vida tem sido uma cruel jornada de destruição para mim", escreveu ela.

A tragédia de João ocorreu quando ele foi confundido com um criminoso por dois homens armados enquanto estava em seu carro em um mercado. Maria lamentou: "Dois bandidos incompetentes, que parecem ter nome de anjo, segundo informações da polícia, foram os responsáveis pela morte do meu filho".

A polícia da Bahia confirmou que a investigação não indicava qualquer envolvimento de João em atividades ilícitas. Em um comunicado oficial, destacaram: "Com profundo respeito à vítima e seus familiares, assumimos o compromisso de manter a transparência das informações. Seguimos à disposição para qualquer dúvida".

O velório de João, ex-ator mirim da TV Globo e sobrinho de Jorge Fernando, foi realizado no cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro, com familiares e amigos se reunindo em luto, muitos vestindo branco, em homenagem à sua memória, como pedido de Maria.

João foi tragicamente alvejado na noite de quinta-feira, 24, na Praça da Independência, em Trancoso. Testemunhas relataram que dois homens em uma moto se aproximaram de seu veículo e dispararam à queima-roupa. O caso gerou uma onda de indignação e protesto, levando a comunidade a exigir mais segurança e justiça em situações semelhantes.

Este evento trágico não apenas marca a dor de uma mãe, mas também levanta questões cruciais sobre a segurança pública e a violência que atinge tantas famílias no Brasil. Maria, agora em luto profundo, questiona: até quando essa realidade devastadora irá persistir?