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Lula dispara contra a ideia de que queda no desemprego é sorte: "É só trabalho!"

2024-09-27

Autor: Mariana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se conteve e atacou novamente os adversários que o acusam de ser "sortudo" após a divulgação dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que revelou a queda histórica do desemprego no Brasil, nesta sexta-feira (27).

Em uma postagem no BlueSky, a rede social que está aumentando sua popularidade no Brasil, Lula celebrou: "Mais uma boa notícia para o mercado de trabalho e os empregos no Brasil: a taxa de desemprego em agosto deste ano foi a menor de toda a série histórica da Pnad, que começou em 2012, e temos mais de 102 milhões de pessoas empregadas. Vão dizer que é sorte, mas é só trabalho".

Os dados mostram que a taxa de desemprego caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, o que representa o menor nível desde dezembro de 2014.

Segundo a pesquisa do IBGE, o número de pessoas desempregadas caiu para 7,3 milhões, o que é a menor quantidade de desocupados desde janeiro de 2015. Ao comparar com o trimestre anterior, houve uma diminuição de 502 mil pessoas, uma redução de 6,5%. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, a queda foi ainda maior, de 13,4%, ou seja, menos 1,1 milhão de pessoas em busca de emprego.

O total de trabalhadores no Brasil atingiu um marco histórico, superando 102,5 milhões. Em relação ao trimestre anterior, a população ocupada cresceu 1,2%, representando mais 1,2 milhão de empregos. Comparado ao mesmo período do ano passado, esse número aumentou em 2,9%, adicionando 2,9 milhões de trabalhadores ao mercado.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou que a redução do desemprego reflete o aumento da demanda por mão de obra em diversas atividades econômicas. Segundo ela, isso leva a taxa de desocupação a níveis próximos aos de 2013, quando atingiu seu menor patamar.

Esses resultados são importantes em um contexto onde o Brasil ainda luta para se recuperar da crise econômica e os dados positivos podem influenciar as decisões de investimentos no país. Especialistas ressaltam que, embora o cenário ainda apresente desafios, as iniciativas do governo federal voltadas para a geração de empregos e a estabilidade econômica parecem estar dando frutos.

Além disso, analistas econômicos apontam que a queda do desemprego também pode impactar o aumento do consumo, uma vez que mais pessoas empregadas tendem a gastar mais, incentivando o crescimento do PIB. O governo deve seguir monitorando esses dados e implementar políticas que garantam a continuidade dessa tendência positiva. O que vem por aí? As próximas semanas devem revelar mais informações sobre como essa recuperação econômica se sustentará a longo prazo.