Saúde

Incrível! Mulher que pensava estar gripada recebe diagnóstico de câncer terminal

2024-09-24

Recentemente, a britânica Emma Snape, de 34 anos, viveu um pesadelo ao descobrir que sua simples gripe era, na verdade, um câncer raro e agressivo conhecido como hemangioendotelioma epitelioide (EHE). Essa condição, que afeta as células que revestem os vasos sanguíneos, é extremamente difícil de diagnosticar devido à sua apresentação com sintomas inespecíficos, como tosse seca e dores abdominais.

Infelizmente, o caso de Emma não é único. O hemangioendotelioma epitelioide é mais comum em adultos jovens e geralmente afeta mais mulheres do que homens. Estima-se que apenas uma em cada um milhão de pessoas seja diagnosticada com esta doença devastadora.

Os médicos de Emma inicialmente a diagnosticaram com pneumonia após ela apresentar sintomas semelhantes a uma gripe forte. No entanto, exames adicionais revelaram a verdade angustiante: a presença de 20 nódulos em seus pulmões e outros no omento, o tecido adiposo que liga o estômago aos intestinos. Desde o diagnóstico em fevereiro, Emma tem enfrentado um tratamento desafiador, mas os médicos já informaram que o câncer é terminal, com uma taxa de sobrevivência de apenas 50% nos próximos cinco anos.

Sua irmã gêmea, Kym Snape, tem sido um suporte essencial nessa batalha, descrevendo como é doloroso ver sua irmã enfrentando tanto sofrimento. “Ela é uma luta diária contra o câncer, mas apesar de tudo, continua sendo uma mãe dedicada e forte para seus filhos”, disse Kym, visivelmente emocionada. Para ajudar Emma e aumentar a conscientização sobre o EHE, Kym criou uma campanha de arrecadação de fundos para a organização EHE Rare Cancer Charity (EHERCC), que busca encontrar uma cura para essa doença rara e pouco compreendida.

Até o momento, a arrecadação de Kym já superou 7,7 mil euros, ou mais de 47 mil reais, refletindo o apoio da comunidade e amigos. “Aprendi que a única maneira de lutar é me informando sobre a doença e ajudando a financiar pesquisas que possam dar esperança a outros”, declarou.

Emma, que descreveu a irmã como uma “supermulher”, tem sido tocada pela generosidade das pessoas que se mobilizaram para ajudá-la. “É incrível ver o quanto todos estão dispostos a apoiar, meus colegas, amigos e familiares – todos se uniram nesta luta”, ressaltou.

A história de Emma é um lembrete poderoso da importância da conscientização sobre cânceres raros e da necessidade de apoio coletivo em momentos tão desafiadores.