O Fantástico revelou novos e impressionantes detalhes sobre o maior roubo já registrado no Rio Grande do Sul, envolvendo uma ação audaciosa e meticulosamente planejada. O assalto ocorreu durante a abordagem a um avião-pagador na pista de um aeroporto, onde os bandidos conseguiram levar aproximadamente R$ 14 milhões em questão de minutos!

De acordo com as investigações, os assaltantes, parte deles com ligações ao PCC, estavam envolvidos em uma série de ações criminosas, totalizando mais de 23 ataques a empresas de transporte de valores. Os ousados ladrões utilizaram uniformes semelhantes aos da Polícia Federal para despistar os seguranças. Armados até os dentes com fuzis e metralhadoras .50, eles entraram em combate com os vigilantes na pista de pousos e decolagens, transformando o aeroporto em um verdadeiro campo de batalha.

As imagens capturadas mostram a devastação causada no avião e no carro-forte, dando um vislumbre chocante da ferocidade da ação. Segundo Celso Três, procurador da República, este tipo de assalto, com uma quantia tão expressiva de dinheiro em espécie, é inédito: “Não tenho registro de um roubo assim, levando tanto dinheiro em uma única ação”.

Durante a fuga, os criminosos abandonaram uma das caminhonetes carregadas com mais de R$ 15 milhões em uma área rural e utilizaram uma van escolar para despistar a polícia, permitindo que eles escapassem do Rio Grande do Sul sem deixar rastros. Essa estratégia astuta foi crucial para o sucesso da operação e a quadrilha conseguiu escapar com uma quantia que passava dos R$ 14 milhões.

A investigação apontou que essa ousada operação foi orquestrada pelo PCC juntamente com a facção local Bala na Cara. Márcio Teixeira, delegado da Polícia Federal, enfatiza que a ação exigiu um nível de conhecimento específico: “Um conhecimento prévio, equipamentos militares... esse tipo de manobra requer habilidade”.

Mais de dezessete suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público Federal e serão levados a julgamento. Até agora, apenas R$ 70 mil foram recuperados dos R$ 14 milhões, e a PF está em busca de dezenove contas bancárias que podem estar relacionadas ao crime.

Celso Três ressalta que é crucial que os envolvidos sejam mantidos em isolamento em estabelecimentos prisionais federais para prevenir novas ações e garantir a segurança da sociedade. “Nós temos um latrocínio consumado e, em seguida, avançaremos para o delito de lavagem de dinheiro”, enfatiza o procurador.

O caso está sendo acompanhado com atenção pelas autoridades e pela comunidade, que se pergunta: o que mais esses criminosos são capazes de fazer? As investigações continuam, e novas reviravoltas podem ocorrer a qualquer momento!