Um momento que deveria ter ocorrido 1.394 dias atrás finalmente se concretizou! Na quarta-feira (13/11), o atual presidente democrata Joe Biden recebeu cordialmente o ex-presidente republicano Donald Trump na Casa Branca. "Bem-vindo de volta!" disse Biden, marcando o início de uma nova fase política. Ambos os líderes prometeram que a transição de poder em 20 de janeiro de 2025 será tranquila.

Antes do encontro no Salão Oval, Trump fez uma visita simbólica ao Capitólio e, em conversas com membros da sua própria partido, insinuou uma ambição audaciosa: a possibilidade de concorrer a um terceiro mandato, desafiando a Constituição dos Estados Unidos. "Suspeito que não voltarei a me candidatar a menos que vocês digam: 'Ele é bom, temos que fazer outra coisa'", brincou Trump. Contudo, os deputados republicanos que presenciaram a declaração interpretaram o comentário como uma piada.

Enquanto isso, a especulação sobre o controle que Trump poderá exercer com a maioria republicana na Câmara e no Senado está no auge. Com nomes influentes como um apresentador de TV assumindo o Ministério da Defesa e Elon Musk liderando a eficiência governamental, o que podemos esperar do novo governo Trump 2?

A reunião teve uma série de desdobramentos notáveis. Biden e Trump estavam acompanhados por seus chefes de gabinete, Jeff Zients e Susie Wiles, e o atual presidente garantiu a Trump: "Faremos tudo o que pudermos para garantir que você esteja acomodado, que tenha o que precisar". Trump respondeu elogiando a cordialidade da chamada "transição suave" entre seus governos.

Informações de bastidores indicam que Trump chegou ao encontro com uma lista de perguntas detalhadas, incluindo tópicos sobre a contínua ajuda dos EUA à Ucrânia, que Biden enfatizou ser fundamental para a segurança nacional. O conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, reiterou essa posição, destacando que a estabilidade global em relação à Ucrânia é uma prioridade.

Logo após a reunião, Trump anunciou novas indicações para seu futuro gabinete. O congressista republicano Matt Gaetz foi confirmado como procurador-geral, com Trump prometendo acabar com a partidarização do sistema judicial. "Poucas questões são mais importantes no país do que restaurar a fé dos americanos no Departamento de Justiça", afirmou Trump em suas redes sociais.

Além disso, o senador Marco Rubio foi designado como novo secretário de Estado, recebendo elogios de Trump por sua defesa da liberdade e dos interesses dos EUA. O cargo de Inteligência Nacional ficará com a ex-congressista Tulsi Gabbard, conhecida por suas opiniões controversas que conquistaram a simpatia de Trump ao longo do tempo.

Constitucionalistas estão divididos quanto às ambições de Trump para um terceiro mandato. Laurence Tribe, da Universidade de Harvard, considerou a sugestão "ridícula", apontando que a 22ª Emenda proíbe explicitamente que um presidente busque um terceiro mandato. Especialistas também tecem preocupações sobre a transição suave, prevendo possíveis obstáculos e incertezas, considerando as visões de especialistas como Alex Keyssar, que enfatiza a necessidade de um diálogo respeitoso e cooperativo para evitar crises futuras.

No cenário internacional, a situação envolvendo a Ucrânia continua complexa. O professor Olexyi Haran se mostra cético quanto à possibilidade de um cessar-fogo sob a administração Trump, enfatizando a necessidade crucial de apoio militar contínuo à Ucrânia, especialmente diante dos constantes ataques russos.

E quem são as novas figuras no governo Trump? Matt Gaetz, com sua reputação de lealdade, e Marco Rubio, um dos mais influentes senadores em questões de política externa, prometem moldar a nova administração. Ambos trazem uma visão conservadora, mas cheia de ambição para enfrentar os desafios nacionais e internacionais.

Com essas novas nomeações e visões, o cenário político americano promete grandes mudanças. Fique atento! A próxima etapa da política dos EUA pode ser mais eletrizante do que nunca!