Um ataque devastador com foguetes lançado do Líbano atingiu uma cidade da região central de Israel neste sábado (2), resultando em 11 feridos, segundo reportou a agência de notícias Reuters, com confirmação dos serviços de emergência israelenses.

Moradores desesperados se reuniram perto de uma residência que foi alvo do ataque. Qasim Mohab, um residente de Tira, descreveu o momento horrendo, dizendo: "Saímos e vimos poeira, crianças e mulheres gritando, todos correram para a casa atingida. Conseguimos evacuar e resgatar aqueles que estavam dentro, e graças a Deus, não houve mortes."

As informações indicam que os feridos sofreram lesões por estilhaços, e sirenes de alerta continuaram a soar no norte de Israel, à medida que o fogo de foguetes do Líbano persistia, conforme relatou o exército israelense. Além da retaliação em sua terra, Israel também lançou bombardeios em território libanês, embora não houvesse informações sobre vítimas até o momento desta atualização.

Os conflitos entre as forças israelenses e o grupo extremista Hezbollah se intensificaram nas últimas semanas, acirrando ainda mais a tensão na região. Na última sexta-feira (1º), o Ministério da Saúde libanês reportou 52 mortes em ataques israelenses em várias cidades da região de Baalbek, famosa por suas ruínas romanas listadas pela UNESCO.

O Hezbollah, que recebe apoio do Irã, iniciou a ofensiva de foguetes contra Israel em 8 de outubro de 2023, um dia após os ataques de seu aliado, o Hamas, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas e 251 sequestradas, de acordo com fontes israelenses. Desde então, as mortes de palestinos na Faixa de Gaza já ultrapassaram 43 mil, conforme dados do ministério da saúde gerido pelo Hamas, enquanto o Líbano contabiliza pelo menos 2.800 mortos nas hostilidades.

Além disso, as autoridades israelenses informaram que 71 pessoas foram mortas em ataques do Hezbollah, destacando a gravidade da situação. A escalada dos bombardeios israelenses no Líbano e na Faixa de Gaza continua a alarmar a comunidade internacional, que clama por uma mediação urgente para um cessar-fogo que traga paz à região.

Enquanto isso, a população local vive momentos de terror e incerteza, com moradores em áreas afetadas buscando refúgio e apoio. A situação continua a evoluir, e as esperanças por um cessar-fogo parecem cada vez mais distantes sob a crescente violência.