Em meio aos desafios econômicos que o Brasil enfrenta, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, revelou em uma entrevista à CNN Money que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nunca solicitou o pagamento de dividendos pela estatal. Ela destacou que as decisões sobre dividendos são influenciadas pelos interesses de todos os acionistas.

Na próxima quinta-feira, 7, a companhia vai divulgar seu balanço do terceiro trimestre e também anunciar o pagamento de dividendos referentes ao período. De acordo com o Estatuto Social da Petrobras, a empresa é obrigada a distribuir 45% de seus lucros em proventos, mas Magda não descartou a possibilidade de dividendos extraordinários. "Estamos planejando um novo ciclo de investimentos de 2025 a 2029, e se nosso caixa permitir, não vamos segurar dinheiro sem propósito", afirmou.

Chambriard enfatizou que, apesar da decisão de dividendos, é crucial preservar a liquidez da empresa para garantir futuros investimentos. "De acordo com nosso estatuto, temos que distribuir 45% dos lucros e para garantir uma operação sustentável, o que pudermos pagar, e o que não precisarmos reter para os investimentos, será distribuído", completou.

Essas declarações ocorrem em um momento em que investidores estão cada vez mais atentos às políticas de dividendos em meio à volatilidade do mercado. O que isso significa para o futuro da Petrobras e de seus acionistas? As expectativas são altas, e o próximo balanço promete ser um divisor de águas.