Nação

Deputado Denuncia Secretário de Segurança Após Tragédia em Santos

2024-11-09

Autor: Pedro

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) não ficou em silêncio diante da trágica morte de duas jovens vítimas de uma operação policial em Santos (SP). Ele protocolou uma representação no Ministério Público Estadual contra o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e o comandante da Polícia Militar, Cássio Araújo de Freitas.

Na última terça-feira (5), as vidas de Ryan Santos, de apenas 4 anos, e Gregory Vasconcelos, de 17 anos, foram tragicamente ceifadas durante uma ação policial que, segundo Valente, não pode ser considerada um 'resultado aceitável'. Ele critica a crescente violência das forças policiais em atuações em comunidades vulneráveis e destaca que a letalidade tem se tornado uma realidade assustadoramente comum.

"As mortes de Gregory e Ryan não representam um incidente isolado, mas sim um reflexo de uma metodologia de trabalho que prioriza o conflito e o uso excessivo da força", afirmou Valente. "Esse tipo de abordagem tem resultadosMortais e resulta na violação de direitos fundamentais, especialmente nas áreas mais afetadas da nossa sociedade".

Outro ponto crucial levantado na representação é a falta de transparência nas ações policiais. Os policiais que participaram da operação não estavam usando câmeras corporais, dificultando a responsabilização por abusos e má conduta. Para Valente, essa ausência de registro visual é uma grave omissão que encobre a realidade das operações e intensifica a desconfiança da população nas forças de segurança.

Esse caso levanta uma reflexão urgente sobre a necessidade de reformas nas práticas policiais e a adoção de políticas mais humanas e eficazes. O cenário das periferias, onde a insegurança e a violência se entrelaçam, exige uma atenção particular, e o deputado promete continuar lutando para que episódios como esse não se repitam, exigindo respostas claras das autoridades competentes. Todos devemos estar atentos e exigir justiça para mais famílias que, como as de Ryan e Gregory, têm seus direitos básicos e fundamentais tolhidos.