
Cuidado! Uso de Celular Antes dos 13 Anos Pode Prejudicar a Saúde Mental, Afirma Estudo Impactante
2025-09-06
Autor: Matheus
Uma Nova Pesquisa que Alerta sobre o Uso Precoce de Smartphones
Um estudo internacional, publicado na respeitada revista Journal of Human Development and Capabilities, traz um alerta crucial sobre os efeitos do uso precoce de celulares. Intitulado "Protegendo a Mente em Desenvolvimento na Era Digital: Um Imperativo de Política Global", o documento revela que crianças que têm acesso a smartphones antes dos 13 anos apresentam riscos aumentados para a saúde mental, especialmente as meninas.
Efeitos Profundos na Saúde Mental
A neurocientista Tara Thiagarajan, que liderou a pesquisa, explica: "Nossos dados sugerem que a posse precoce de smartphones e o acesso às redes sociais estão associados a mudanças significativas na saúde mental e no bem-estar na juventude". A pesquisa utilizou dados do Projeto Mente Global, que monitorou o bem-estar de quase 2 milhões de pessoas em 163 países.
A Corrosão da Saúde Mental
Os resultados são alarmantes: crianças que começam a usar smartphones aos cinco anos obtêm médias de saúde mental dramática, chegando a 1 ponto no Quociente de Saúde Mental (MHQ), em comparação a 30 para aqueles que tiveram acesso aos 13 anos. Além disso, a pesquisa mostra um aumento na incidência de sofrimento psicológico, atingindo 9,5% entre mulheres e 7% entre homens.
Consequências Severas no Bem-Estar
Os dados revelam que 48% das mulheres jovens que receberam um celular aos 5 ou 6 anos relataram pensamentos suicidas, em comparação com 28% entre aquelas que tiveram o primeiro aparelho aos 13 anos. Para os homens, a diferença é igualmente preocupante: de 31% para 20%.
A Relação com as Redes Sociais
O acesso antecipado às redes sociais parece ser um fator crítico. Estima-se que 40% da ligação entre o uso de celulares e problemas de saúde mental seja atribuída a esse acesso precoce. Outros fatores incluem problemas familiares, cyberbullying e distúrbios do sono.
Propostas de Ação Imediata
Em face desse cenário alarmante, os pesquisadores pedem que medidas preventivas sejam implementadas, como uma abordagem regulatória semelhante às restrições sobre álcool e tabaco. Eles sugerem ações como: educação obrigatória em letramento digital e saúde mental, responsabilização das empresas de tecnologia e proibição do acesso a redes sociais para menores de 13 anos.
Uma Urgente Reavaliação da Proteção dos Jovens
Embora o foco seja em crianças abaixo de 13 anos, os especialistas enfatizam a necessidade de ampliar essas medidas a adolescentes até 18 anos, para que possamos salvaguardar a próxima geração contra os perigos de um mundo digital cada vez mais acessível.
A discussão sobre o uso de smartphones está apenas começando, e as implicações para a saúde mental de milhões de jovens são profundas. A hora de agir é agora!