Na última quinta-feira (19/9), o pequeno município de Jutaí, no interior do Amazonas, foi palco de uma violenta ação da população local. Cansados de espera e sentindo a dor insuportável de uma tragédia recente, moradores invadiram a delegacia da cidade e lincharam um homem acusado de estuprar e assassinar uma criança de apenas 1 ano e 6 meses.

Os ânimos estavam em alta e, em um ato de revolta, o grupo utilizou rojões, coquetéis molotov e garrafas de vidro para forçar a entrada na delegacia. O acusado, que havia sido detido pela polícia um dia antes, foi encontrado no momento em que prestava depoimento. Testemunhas relataram que ele foi arrastado até a entrada do local, onde a população fez justiça com as próprias mãos.

Imagens fortes do ato de vingança circulam nas redes sociais, provocando debate sobre a falta de segurança e a impunidade no país. A polícia, por sua vez, confirmou em nota que não conseguiu controlar a fúria dos moradores e inaugura um inquérito para identificar aqueles que participaram do linchamento.

O criminoso, de 48 anos, havia se entregado à polícia na quarta-feira (18/9), após o ato hediondo. A criança estava desaparecida desde a última terça-feira (17/9), quando foi vista pela última vez dormindo em um flutuante na região. A brutalidade desse crime e o desespero da comunidade acendem um alerta sobre a necessidade urgente de medidas mais eficazes para garantir a segurança e a justiça social no Brasil.

O que você faria em uma situação como essa? Ouça o que especialistas têm a dizer sobre o linchamento e a justiça com as próprias mãos!