Bombardeios israelenses no Líbano: 33 mortes confirmadas e crise humanitária se agrava!
2024-11-13
Autor: Carolina
Na terça-feira (12), bombardeios israelenses em várias áreas do Líbano, especialmente na periferia sul de Beirute, resultaram em 33 mortes, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. A região é um reduto do grupo extremista Hezbollah e os ataques ocorreram em um contexto de intensificação do conflito entre o Hezbollah e Israel, que se agravou desde setembro.
A situação humanitária no Líbano já estava crítica devido aos desdobramentos da guerra em Gaza, mas os recentes ataques aéreos pioraram ainda mais as condições de vida para os civis. O Ministério da Saúde local informou que, apenas na região montanhosa de Shuf, 15 pessoas foram mortas e 12 ficaram feridas, entre elas, muitos deslocados que haviam buscado abrigo em prédios supostamente seguros.
Além de Shuf, um ataque aéreo devastador em Aley, ao leste de Beirute, também deixou oito mortos e feridos, intensificando o medo e a instabilidade na região. Em Tefahta e Roumin, no sul do Líbano, os bombardeios resultaram em mais sete mortes, conforme relatado pelas autoridades.
A escalada de tensão levou o Exército israelense a emitir um aviso à população, dizendo que realizaria ataques em áreas associadas ao Hezbollah, resultando em evacuações forçadas. Neste clima de incerteza, o Hezbollah retaliou lançando mísseis contra bases israelenses no sul de Tel Aviv, aumentando a tensão na já volátil fronteira.
Desde o início da ofensiva israelense em 23 de setembro, mais de 3,2 mil pessoas perderam a vida, e milhares de outras estão internadas em hospitais com ferimentos graves. Os ataques têm sido diários, focados em áreas densamente povoadas da periferia de Beirute, que abriga entre 600 mil e 800 mil civis, tornando-se um verdadeiro campo de batalha.
Analistas advertiram que a continuação deste conflito pode levar a uma crise humanitária sem precedentes na região, à medida que a infraestrutura e os serviços básicos se deterioram rapidamente. Organizações internacionais de ajuda estão alertando sobre a necessidade urgente de assistência humanitária, já que a população civil continua a sofrer as consequências desse confronto brutal.