Negócios

ATENÇÃO: Governo Lula confirma aumento brusco nos preços dos alimentos! Veja quais produtos se preparar

2024-09-18

O Brasil enfrenta a mais severa crise de seca em 70 anos, e as consequências já estão sendo sentidas nas prateleiras dos supermercados. O Índice Integrado de Seca (IIS) indica que muitas regiões do país terão dificuldades ainda maiores neste mês, com cidades já lidando com a estiagem por 12 meses consecutivos, segundo o monitoramento do CEMADEN/MCTI.

Essas condições climáticas adversas estão gerando um impacto severo no setor agrícola, resultando em um aumento dos preços dos alimentos. Em agosto, 963 municípios relataram que pelo menos 80% de suas áreas agrícolas estão comprometidas.

As previsões do IBGE para a colheita de cereais, leguminosas e oleaginosas para agosto de 2024 apontam para 296,4 milhões de toneladas, indicando uma queda de 6,0% em relação a 2023. Além disso, a produção em julho já havia sofrido uma redução de 0,6%.

A crise provocada pela seca está pressionando os preços dos alimentos, obrigando os consumidores a pagarem mais devido ao descompasso entre oferta e demanda. A inflação agrícola, acentuada pela escassez de produtos, está refletindo diretamente nos custos da alimentação.

O cenário atual de inflação está intimamente ligado à instabilidade climática. Fenômenos extremos, cada vez mais comuns, exacerbam a inflação causada por interrupções na oferta, onde a diminuição de produtos resulta em elevação de preços. Esse fenômeno é difícil de controlar apenas com ajustes nas taxas de juros.

As expectativas de inflação para este ano estão em constante revisão, em grande parte devido ao aumento da cesta básica. Após as chuvas que afetaram o Sul do Brasil, esperava-se que a inflação alimentar alcançasse quase 5%. Porém, a previsão foi ajustada para uma alta em torno de 3%.

Com a seca persistente, o aumento global dos alimentos está projetado em cerca de 4,5%. Essa instabilidade é intensificada por fatores como uma expectativa elevada do PIB, uma balança comercial favorável e um mercado de trabalho dinâmico, conforme analistas econômicos.

O Sudeste, responsável por 64,2% da produção de cana-de-açúcar no Brasil, também está enfrentando um aumento nos preços dos alimentos devido à seca e às queimadas que atingiram áreas agrícolas em São Paulo. O balanço da CONAB estima uma produção de cana na região de 442,8 milhões de toneladas, com uma queda expressiva de 27,22% na capital paulista. A região Sul também deve ser afetada, com uma projeção de 34,21 milhões de toneladas reduzidas.

A Center for Advanced Studies in Applied Economics (Cepea) informou que os preços do açúcar cristal branco subiram significativamente, com uma média de R$ 136,47 por sacaria de 50 kg entre 2 e 6 de setembro, uma alta de 4,02% em comparação ao período anterior. Além disso, a produção de açúcar já caiu 6% até o final de agosto devido à redução na quantidade de cana destinada à produção.

Esse aumento nos preços dos alimentos, causado pela escassez de cana-de-açúcar, pode refletir em um encarecimento do açúcar, do etanol e do álcool anidro, que é adicionado à gasolina. A Conab prevê uma redução de 4,1% na produção de etanol, estimando aproximadamente 28,47 bilhões de litros.

Analistas do Bank of America projetam que os preços do etanol devem aumentar cerca de 10% adicionais até o final de 2024/25, resultante do desequilíbrio entre oferta e demanda, além da alta acumulada de 35% no ano até agora.

Prepare-se e fique atento às mudanças no mercado! A economista ressalta a importância de diversificar a alimentação e buscar alternativas. Faça sua parte e ajude a minimizar os impactos dessa crise! 🚨🍽️