Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro estão alertando sobre as recentes ações de Pablo Marçal, que parece estar tentando capitalizar a popularidade de Nikolas Ferreira após o sucesso viral de um vídeo que discute o monitoramento de transações financeiras pela Receita Federal, incluindo o uso do PIX.

Na última segunda-feira, enquanto Donald Trump assumia novamente a presidência nos Estados Unidos, Marçal postou nas redes sociais vídeos e fotos ao lado do deputado mineiro. Em suas publicações, referiu-se a Ferreira como "nosso presidente em 2034", levantando suspeitas sobre sua verdadeira intenção.

Um aliado próximo a Bolsonaro classificou a situação como a "união da fome com a vontade de comer". "É um cavalo de pau, está se reaproximando do Nikolas em uma relação de 'ganha-ganha'. Nikolas se beneficia da audiência que Marçal traz, e ele ganha relevância após a polêmica que gerou ao participar da live com o Boulos", explicou a fonte.

Outro parlamentar do PL destacou que Marçal é "muito bom em aproveitar oportunidades", enquanto um terceiro aliado o rotulou de "aproveitador", ressaltando que ele está tentando se colar à imagem de Nikolas.

Enquanto Marçal busca atenção e dignidade em sua visita a Washington, Jair Bolsonaro enfrenta uma realidade oposta. Ele foi impedido de deixar o Brasil pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que negou a liberação de seu passaporte.

Nesta terça-feira, Marçal também divulgou um vídeo com Donald Trump, que gerou especulações sobre a autenticidade do momento, já que as vestimentas usadas por ambos sugeriam que a gravação poderia não ser recente.

Essa movimentação no cenário político ressalta as tensões e estratégias que surgem na busca por apoio entre os aliados, enquanto o Brasil atravessa um período complexo sob o governo de Lula, onde a comunicação e a imagem pública desempenham um papel crucial nas futuras eleições.