A Matemática Polêmica dos 'Especialistas' em Segurança Pública no Brasil
2024-11-12
Autor: Ana
O vereador Inaldo Silva propôs emendas ao essencial projeto de Tainá de Paula, que visa tombar o histórico Hospital de Cascadura, administrado pela Santa Casa e que atualmente abriga programas sociais da prefeitura.
Entretanto, as emendas do bispo da Igreja Universal enfraquecem o tombamento e aproximam o imóvel da possibilidade de perda para construtoras, favorecendo a especulação imobiliária.
Esse complexo arquitetônico é o último remanescente totalmente íntegro da antiga fazenda do Barão de Cotegipe e foi um dos primeiros hospitais da cidade dedicado ao tratamento de tuberculosos. Se não houver um tombamento efetivo rapidamente, existe o risco de que o local se torne um mero símbolo do descaso.
Além de questões históricas, muitos se perguntam se o bispo está agindo movido por preconceito religioso, já que os católicos lembram do episódio em que um bispo da IURD chutou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida ao vivo na TV.
No campo político, Talita Galhardo aproveitou uma entrevista para falar sobre a falta de representatividade feminina na política do Rio, mencionando que a cidade nunca teve uma prefeita, sugerindo que 2028 poderá trazer mudanças significativas.
Um ponto controverso gira em torno dos "especialistas" em segurança pública, que afirmam que a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) na segurança pública resultou na diminuição da letalidade policial. Contudo, essa lógica pode ser questionada, pois se a polícia deixar de existir, a letalidade por suas ações cairá a zero, o que levanta um enorme debate sobre a eficácia e a presença policial nos dias atuais.
Do mesmo modo, o número de réus por crimes também poderia cair a zero pela falta de ações de detenção. Mas, e a segurança no Rio? Esse é um tema que ainda precisa receber mais atenção das autoridades.
A Prefeitura do Rio e a Câmara de Vereadores marcaram uma audiência pública para o próximo dia 21, visando discutir com a sociedade a implantação do IPTU progressivo para imóveis ociosos. Essa medida polêmica gera um debate fértil sobre como lidar com a urbanização e a especulação imobiliária.
Na semana passada, representantes do governo municipal e a base de apoio ao prefeito Paes sugeriram que, apesar da controvérsia, o projeto de lei poderia ser votado sem uma audiência prévia. Porém, um pedido do vereador Pedro Duarte, um crítico do PL 3237/2024, gerou uma reviravolta, fazendo com que a audiência fosse finalmente convocada.
Pedro Paulo, por sua vez, não escapou das críticas direcionadas ao governador Cláudio Castro, sendo lembrado por muitos que o estado do Rio é ainda bastante conservador.