Tecnologia

Zuckerberg e Trump: Poder sem Precedentes?! Especialistas alertam!

2025-01-09

Autor: Mariana

O alinhamento da Meta, empresa de Zuckerberg, com Donald Trump gera preocupações profundas tanto no governo Lula quanto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A recente decisão da Meta de substituir o seu programa de verificação de fatos por um sistema de "Notas de Comunidade", onde os próprios usuários determinam a validade da informação, sinaliza uma mudança estratégica que pode impactar a liberdade de expressão em escala global.

Especialistas ressaltam que essa nova abordagem reflete uma tendência crescente entre as grandes corporações de tecnologia dos EUA de se posicionarem favoravelmente em relação ao governo Trump, provavelmente na busca por um ambiente regulatório mais benéfico aos seus interesses. Mas como exatamente essa influência pode ser exercida?

Essa dinâmica levanta questionamentos importantes sobre a relação entre empresas e governos, algo que já podemos observar em países autoritários como China e Rússia. Agora, surge a dúvida: estaremos testemunhando o surgimento de uma situação similar nos EUA, onde gigantes como Meta detêm um poder que rivaliza com o de governos?

A integração de inteligência artificial nas plataformas da Meta, capaz de monitorar interações entre seus 3 bilhões de usuários, destaca a magnitude dessa influência. O impacto das grandes plataformas é tão significativo que pode moldar narrativas políticas e normas sociais de formas antes inimagináveis.

Entretanto, surge a preocupação sobre o aumento de discursos de ódio e a polarização alimentada por algoritmos que priorizam conteúdo sensacionalista. A decisão da Meta de se afastar da verificação independente levanta sérias questões sobre a definição de um "discurso equilibrado". Com a democratização das vozes nas redes sociais, indivíduos comuns ganharam espaço, mas atores poderosos também conseguiram ampliar sua influência.

Qual o desafio para a sociedade diante disso? Proteger princípios fundamentais como transparência e justiça, que sustentam um discurso democrático, se torna crucial. Afinal, a maior plataforma de troca de ideias do mundo está sob o comando de uma empresa que parece alinhada aos interesses do governo dos EUA.

À medida que as empresas de tecnologia aprofundam seus laços com os Estados, a pergunta que fica é: isso realmente beneficiará o interesse público ou consolidará ainda mais o poder de maneiras que possam prejudicá-lo?

Por fim, será que outras empresas seguirão o exemplo da Meta? Nos EUA, onde a regulamentação é notoriamente mais branda do que na Europa ou Brasil, o suporte do Facebook ao novo governo pode não ser tão mal visto, mas as implicações desse alinhamento nos contextos internacionais, incluindo o Brasil, devem ser observadas com cuidado.