Tecnologia

Zuckerberg, Cook, Bezos e Musk: Quem são os bilionários apoiadores de Trump?

2025-01-20

Autor: Maria

Na recente posse do presidente Trump, algumas das personalidades mais ricas do mundo marcaram presença, incluindo Mark Zuckerberg, Tim Cook, Jeff Bezos e Elon Musk. Segundo a Forbes, Trump assegurou a participação das três pessoas mais ricas do planeta: Jeff Bezos com um patrimônio de impressionantes US$ 239,4 bilhões; Mark Zuckerberg, com US$ 211,8 bilhões; e Elon Musk, que é o homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 433,9 bilhões. Musk, conhecido por seu estreito relacionamento com o presidente, gastou mais de um quarto de bilhão de dólares para ajudar Trump na corrida presidencial.

A lista de bilionários que apoiaram Trump não se restringe a estes nomes. Além de Elon Musk, que é um dos principais doadores ao ex-presidente, diversos outros milionários receberam ofertas para ocupar cargos na nova administração. Nomes como Stephen Feinberg, Warren Stephens e Jared Isaacman foram mencionados, embora suas presenças não tenham sido confirmadas.

Curiosamente, essa relação entre Trump e líderes do setor de tecnologia passou por altos e baixos. O CEO da Meta, Zuckerberg, que anteriormente baniu Trump de suas plataformas, acabou doando US$ 1 milhão para o fundo inaugural do presidente após a eleição e se encontrou com Trump em Mar-A-Lago. Em contraposição, Bezos também teve sua parcela de conflitos com Trump, especialmente em relação a contratos do governo, mas comentou sobre a "graça e coragem" de Trump após a tentativa de assassinato ao presidente.

Elon Musk se destacou como um dos maiores contribuintes para a campanha de Trump, ao lado de outras figuras da elite financeira, que também mostraram apoio durante o último período eleitoral. Dentre eles, Sheldon Adelson, do Las Vegas Sands, que fez doações significativas, e Fertitta, proprietário dos Houston Rockets, que foi nomeado embaixador dos EUA na Itália.

Vale lembrar que, ao contrário do que aconteceu em 2016, quando muitos líderes empresariais evitavam respaldar publicamente Trump, o cenário atual mostra uma tendência crescente de apoio por parte de figuras influentes do setor. É interessante notar que o CEO do Facebook, mesmo após conflitos diretos com Trump, reconheceu as mudanças em sua empresa e chegou a afirmar que a Meta "percorrera um longo caminho".

Esses relacionamentos renovados entre a elite empresarial e a presidência de Trump suscitam indagações sobre o futuro das políticas de tecnologia e como as corporações irão se alinhar com os interesses do governo. Como será a relação entre esses bilionários e a administração Trump nos próximos anos? E qual será o impacto disso na políticas para empresas de tecnologia? As respostas a essas perguntas podem moldar não apenas o futuro do setor, mas também o panorama político dos Estados Unidos.