O cenário em Istambul se torna alarmante! Vinte e três pessoas perderam a vida em menos de 48 horas após consumir bebida alcoólica adulterada, e mais de 30 estão sob cuidados intensivos. A tragédia foi confirmada pelas autoridades locais, refletindo um problema crescente em relação ao álcool na Turquia.

As mortes foram atribuídas à ingestão de álcool adulterado com metanol, uma substância industrial tóxica que pode ser fatal. Nos últimos dias, o número de vítimas subiu de 19 para 23, um indicativo chocante da gravidade da situação.

Este evento trágico não é um caso isolado. A contaminação por álcool protegido por taxações exorbitantes vem se tornando um fenômeno comum nas ruas turcas. No ano anterior, 48 pessoas também perderam a vida em circunstâncias similares em Istambul, aumentando a preocupação com a segurança do consumo.

Como resposta, o governador de Istambul anunciou a revogação das licenças de 63 empresas acusadas de vender bebidas alcoólicas contrabandeadas. Esse ato é considerado uma medida emergencial para conter a crise, mas os proprietários de estabelecimentos afirmam que a responsabilidade recai sobre o governo, que impôs taxas elevadas, forçando muitos consumidores a recorrer à produção clandestina.

A situação se complica ainda mais com a postura do presidente Recep Tayyip Erdogan, conhecido por suas críticas ao consumo de álcool e tabaco. Este escândalo destaca a crescente tensão entre o governo e os cidadãos que buscam alternativas seguras para o consumo.

Enquanto isso, especialistas alertam que a epidemia de álcool adulterado pode levar a mais mortes e questionam se as medidas tomadas pelas autoridades serão suficientes para garantir a segurança dos cidadãos. A população clama por mais proteção e uma abordagem eficaz para combater a produção clandestina.

Este horror não apenas choca, mas também levanta questões urgentes sobre a saúde pública e as políticas de consumo responsáveis na Turquia.