Em uma recente entrevista ao programa Conexão Record News, Vitelio Brustolin, renomado professor de relações internacionais da UFF (Universidade Federal Fluminense) e pesquisador de Harvard, revelou detalhes surpreendentes sobre um plano não oficial do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele propõe a criação de uma 'zona-tampão' ou 'área-tampão' entre a Rússia e a Ucrânia, uma estratégia que pode congelar a guerra em curso na região.

Brustolin explicou que essa área, com aproximadamente 1.300 km de extensão, estaria sob a supervisão de tropas britânicas, polonesas, alemãs e francesas. A ideia é que essa intervenção militar européia sirva como um escudo entre os dois países em conflito. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos continuariam a fornecer armamento à Ucrânia, mas com uma condição crucial: a Ucrânia não poderia se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) por um período de 20 anos.

Essa proposta ressalta a complexidade da situação geopolítica e o desafio de encontrar uma solução viável para o conflito. Brustolin alertou que este é apenas um plano inicial e ainda não foi formalmente apresentado, o que o torna ainda mais intrigante. 'Aquela região se transformaria em uma guerra congelada', afirmou, indicando que as tensões poderiam ser aliviadas, mas não necessariamente resolvidas.

Além disso, a criação de uma zona de controle pode trazer implicações significativas para a dinâmica de poder na Europa Oriental e o futuro das relações internacionais. Com as tensões entre os EUA e a Rússia em um nível alarmante, esse plano pode ser uma tentativa desesperada de Trump para estabelecer um novo equilíbrio. O que isso significaria para a segurança da Europa? Estaríamos diante de um novo capítulo na história da Guerra Fria? A discussão sobre a viabilidade desta proposta promete esquentar ainda mais os debates internacionais.