Zema dá resposta contundente a Haddad sobre acusações de calotes bilionários
2025-01-18
Autor: Fernanda
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, não se calou após as acusações feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o responsabilizou por elevados calotes ao governo federal. A troca de farpas ocorreu na sexta-feira, 17 de janeiro de 2025, através de postagens no X (ex-Twitter).
Haddad, em uma série de alegações, destacou que a dívida do estado de Minas Gerais cresceu 33% e que, em um período de dois anos, já apresentou um aumento de 55%, passando de R$ 119 bilhões em 2018 para R$ 185 bilhões em 2024. O ministro também mencionou que Minas deve mais de R$ 30 bilhões ao governo federal, além de outros R$ 12 bilhões para instituições financeiras.
Em resposta, Zema não hesitou e publicou gráficos que evidenciam a redução da taxa de endividamento do estado sob sua administração, desde que ele assumiu o governo em 2018. Ele argumentou que, enquanto a dívida de Minas Gerais teve uma tendência de queda, a taxa de endividamento do Brasil, desde a posse de Haddad em 2022, saltou de 414% para 508%.
A tensão entre Haddad e Zema não é nova. No dia 15 de janeiro, Zema já havia declarado que não aceitava participar do Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados) se os vetos do presidente Lula não fossem revogados. O governador criticou o programa, dizendo que, na sua visão, ele não resolveria os problemas financeiros do estado e que poderia se mostrar ainda mais prejudicial do que o Regime de Recuperação Fiscal já existente.
As trocas de acusações levantam um debate importante sobre a gestão fiscal dos estados e suas relações com o governo federal. Enquanto Zema tenta justificar sua gestão e as dívidas acumuladas, Haddad foca na responsabilização e na busca por soluções que não comprometam ainda mais as finanças do país. Esse embate pode trazer repercussões significativas nas políticas estaduais e federais nos próximos meses.
Fique ligado, pois a disputa entre esses dois políticos promete agitar o cenário político brasileiro.