Após uma vitória emocionante por 2 a 1 contra o Athletico, no último sábado (2), o Vitória denunciou atos de xenofobia e tentativas de agressão por parte da torcida do Furacão durante o jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão.

Em uma nota oficial publicada nas redes sociais, a equipe baiana expressou sua indignação frente às "ofensas xenofóbicas, arremesso de cervejas, urina e objetos que podem ferir nossos profissionais na beira do campo". O clube enfatizou que, embora promova o espírito esportivo, não tolerará ataques e ofensas. "Isso ultrapassa todo e qualquer limite!", afirmou o comunicado.

Além da retórica forte, o Vitória também reclamou sobre danos a equipamentos e, de maneira alarmante, sobre tentativas de agressão física a membros da equipe. A nota pediam respeito, reforçando que os profissionais carregam a camisa do clube com orgulho em todos os campos do Brasil.

Vale ressaltar que, apesar da vitória, o Athletico registrou o maior público na história da Ligga Arena, com 40.047 pagantes e um total de 40.666 espectadores presentes, superando o recorde anterior estabelecido na final da Copa Sul-Americana de 2018. Essa derrota levou o Furacão de volta à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 2024.

A provocação não ficou de fora após o triunfo do Vitória: utilizando seu perfil oficial nas redes sociais, o clube compartilhou um vídeo com os dois gols, acompanhados pela canção "Xô Satanás" da banda de axé Asa de Águia, cuja vocalista é torcedor do Vitória. Essa ação intensificou a rivalidade, especialmente em um momento onde o Athletico comprometia suas chances de escapar da degola durante o ano comemorativo de seu centenário.

Com a torcida tentando, mas não conseguindo, evitar a derrota em casa, o Vitória se reafirma como um competidor robusto, enquanto o Athletico busca urgentemente reverter sua situação. O clima na arena estava tenso, destacando a importância do respeito mútuo entre torcedores e equipes, em um esporte que deve unir e não dividir.

As repercussões da partida e as declarações do Vitória deixam claro que a rivalidade saudável pode se tornar um problema sério quando ultrapassa os limites do respeito.