A Suprema Corte do Estado da Geórgia, peça-chave nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, tomou uma decisão impactante nesta segunda-feira: o condado de Cobb não poderá estender o prazo para a contagem de aproximadamente 3.000 cédulas de eleitores ausentes que foram enviadas momentos antes do dia da eleição. Essa decisão representa uma significativa vitória para o Comitê Nacional Republicano (RNC) e para o ex-presidente Donald Trump.

O tribunal derrubou uma decisão anterior de um juiz que havia permitido a prorrogação do prazo até sexta-feira. Agora, somente as cédulas que chegarem até as 19h00 da terça-feira, horário da costa leste dos EUA (21h00 em Brasília), serão contabilizadas.

Grupos de direitos civis argumentaram que o condado não enviou as cédulas de forma adequada, violando as leis estaduais ao não atender um volume crescente de solicitações. Autoridades do condado alegaram que estavam sobrecarregadas pelo aumento das demandas.

Michael Whatley, presidente do RNC, deixou claro em suas redes sociais: "O dia da eleição é o dia da eleição -- não a semana seguinte!"

Vale lembrar que o condado de Cobb é uma área grande e diversificada, situada nos subúrbios ao norte de Atlanta. Nas eleições de 2020, este condado optou por Joe Biden, derrotando Trump por 14 pontos percentuais. Isso destaca como as dinâmicas eleitorais mudaram na Geórgia, um estado que foi um dos mais disputados na última eleição.

Além do mais, o tribunal determinou que as cédulas recebidas após o dia da eleição devem ser separadas e mantidas de lado. Eleitores que não receberam suas cédulas ou que não tiveram tempo hábil para enviá-las poderão exercer seu direito de voto de forma presencial na terça-feira.

A Geórgia é um dos sete estados críticos que podem decidir o destino nas próximas eleições, com Trump enfrentando a vice-presidente democrata, Kamala Harris. O que será que essa decisão indica sobre a disputa política que se aproxima? O país observa atentamente!