Vigilante agredido e roubado durante tumulto em UPA de Ceilândia: o que você precisa saber!
2024-10-31
Autor: Maria
Na madrugada desta quinta-feira (31/10), um vigilante sofreu uma agressão e teve seu celular furtado por um paciente na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 1 de Ceilândia. O incidente explosivo aconteceu quando o profissional notou que o suspeito, que estava sendo atendido, tentava furtar o telefone de uma outra paciente, sem se dar conta da ação maliciosa.
Irritado com a abordagem, o homem atacou o vigilante, resultando em uma troca de socos dentro da UPA. Apesar da confusão, o indivíduo foi retirado do local com o celular do vigilante em mãos. Algumas testemunhas conseguiram registrar o momento tenso que ocorreu nas instalações de saúde.
Gilmar Rodrigues, diretor do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), levantou preocupações sérias sobre a segurança nas unidades de saúde. "A falta de câmeras de monitoramento e de um efetivo adequado faz com que situações como essa se tornem comuns nas UPAs", afirmou. No caso específico da UPA em Ceilândia, apenas três profissionais se revezam para garantir a segurança em uma unidade que atende um fluxo alto de pessoas.
É importante destacar que há uma licitação em andamento para a contratação de novos vigilantes, mas o processo ainda não foi finalizado. Gilmar citou que as ocorrências violentas se tornam quase cotidianas devido à insuficiência do efetivo, acentuada pela ausência de câmeras de segurança. "Com apenas três profissionais em uma instalação tão grande, é quase impossível garantir a segurança necessária", enfatizou.
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pela administração das UPAs, confirmou o acontecimento e que o vigilante realmente teve seu celular levado. A vítima já registrou um boletim de ocorrência e a situação está sendo investigada pelas autoridades competentes.
Para prevenir incidentes futuros, o Iges-DF anunciou que irá intensificar as rondas dos vigilantes, especialmente em horários de menor movimento, como durante a madrugada. Além disso, um novo processo de contratação está sendo elaborado, que possibilitará o aumento do número de vigilantes e a instalação de um sistema de câmeras de segurança - uma medida crucial para aumentar a proteção de colaboradores e pacientes.
Fique atento: casos de agressões e furtos em locais públicos têm se tornado frequentes e levantam questões sérias sobre a segurança nas unidades de saúde. O que mais pode ser feito para proteger os profissionais que estão lá para cuidar de vidas?