A Rússia anunciou que interceptou drones ucranianos que foram lançados contra a capital, Moscou, na noite de quinta-feira, 23 de outubro. Em decorrência disso, aeroportos da região foram obrigados a encerrar suas operações por questões de segurança.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, informou que as defesas aéreas conseguiram neutralizar os ataques em várias áreas ao redor da cidade, garantindo que, nos locais onde detritos foram encontrados, não houve danos nem vítimas.

Sobyanin detalhou que dois drones foram abatidos nos arredores de Podolsk, um na região de Troitsky e outro em Shchyolkovo. Além disso, equipes de emergência especializadas foram enviadas para assegurar a situação em todos os locais afetados.

Os aeroportos Vnukovo e Domodedovo enfrentaram interrupções significativas, com um total de seis voos sendo redirecionados para outros terminais devido à ameaça dos drones. As autoridades russas se mobilizaram rapidamente para garantir a segurança dos passageiros.

Na região de Ryazan, localizada ao sudeste de Moscou, um incêndio supostamente causado por um drone danificou uma residência, segundo o governador regional Pavel Markov, que ressaltou a necessidade de uma resposta rápida dos serviços de emergência.

O Ministério da Defesa da Rússia também divulgou que, na mesma noite, destruiu 49 drones ucranianos em um intervalo de três horas, com a maior parte das ações ocorrendo na região de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia. Igor Kutsak, prefeito de Kursk, confirmou que os ataques afetaram linhas de transmissão elétricas, deixando várias áreas sem eletricidade.

As tensões entre a Rússia e a Ucrânia continuam a aumentar, com os drones se tornando uma ferramenta cada vez mais utilizada nas operações militares. O uso de drones não apenas intensifica o conflito, mas também representa um novo desafio para a defesa aérea russa, que precisa se adaptar a essa nova forma de combate.

A situação se torna ainda mais delicada à medida que a comunidade internacional observa de perto as ações de ambos os lados, questionando possíveis repercussões e soluções pacíficas para o conflito, que já dura há meses. O que o futuro reserva para essa luta? Fique atento a mais desdobramentos!