No dia 11 de novembro de 2024, a população da Ucrânia foi exposta a um grande temor de ataque aéreo, levando muitos a buscar abrigo nas estações de metrô em Kiev. A situação de emergência se instaurou quando, em resposta às ameaças, o país foi deixado no escuro como medida de precaução.

Informações da Força Aérea da Ucrânia indicaram que pelo menos dois mísseis e 39 drones foram interceptados. Inicialmente, havia preocupação com o lançamento de mísseis de cruzeiro por parte da Rússia, possivelmente disparados por bombardeiros estratégicos. Contudo, duas horas após o alerta, apenas dois mísseis foram confirmados.

Especialistas em assuntos militares sugeriram que os voos realizados por aeronaves russas podem ter sido uma manobra para simular um ataque maior, o que aprimorou a preparação ucraniana para um possível bombardear em larga escala.

Em todo o país, sirenes soaram, e a população foi instruída a procurar abrigo imediatamente, enquanto a energia elétrica foi cortada como precaução adicional. Em Kiev, testemunhas relataram explosões, que podem ter sido causadas pelo sistema de defesa aérea em operação.

Por volta das 3h30 no horário de Brasília, a Ucrânia continuava sob alerta de ataques aéreos iminentes, refletindo um clima de tensão máxima.

Esse estado de alerta coincide com informações que emergiram da conversa entre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo Vladimir Putin. Trump fez um apelo para que Putin não intensificasse o conflito, alegando que os Estados Unidos mantêm uma robusta presença militar na Europa. Durante sua campanha, Trump indicou que pretende pôr fim à guerra rapidamente, embora não tenha esclarecido como.

Além disso, há indícios de que Trump possa considerar a diminuição da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia e sugeriu que parte do território ucraniano poderia ser cedido à Rússia. O governo ucraniano, por sua vez, rechaçou qualquer negociação relacionada a territórios, alertando que ceder a Putin seria um suicídio para a segurança da Europa.

Em outro capítulo desta crise, a Rússia acusou forças ucranianas de tentarem sequestrar um helicóptero militar russo, embora essa operação tenha sido frustrada. A escalada da situação continua sendo uma preocupação global, à medida que analistas monitoram os desdobramentos desse conflito cada vez mais complexo.