Trump Retira Sigilo de Documentos sobre os Assassinatos de John F. Kennedy e Martin Luther King: 'Tudo Será Revelado'
2025-01-23
Autor: João
Em uma ação surpreendente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta quinta-feira (23) para retirar o sigilo de documentos relacionados aos assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr.
"Muitas pessoas esperavam isso por anos, por décadas. Tudo será revelado", afirmou Trump ao assinar a ordem, que promete abrir os arquivos governamentais sobre esses eventos intrigantes da história americana. Ele também pediu que a caneta utilizada fosse entregue a Robert F. Kennedy Jr., filho de Robert F. Kennedy e sobrinho de John F. Kennedy, simbolizando um ato de reparação e justiça familiar.
Durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, Trump havia dado passos em direção à divulgação de alguns documentos relacionados ao assassinato de JFK, mas acabou cedendo a pressões da CIA e do FBI para manter o sigilo sobre muitos arquivos, mencionando preocupações de segurança nacional.
A nova ordem executiva do governo estabelece que os arquivos ainda não divulgados passarão por uma reavaliação e que as autoridades terão prazos específicos: 15 dias para apresentar um plano de divulgação dos registros sobre o assassinato de John F. Kennedy e 45 dias para os casos de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.
Os assassinatos de JFK e Martin Luther King Jr. continuam a alimentá-los teorias da conspiração e um fascínio duradouro no imaginário popular. John F. Kennedy foi assassinado no dia 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, com a versão oficial atribuindo sua morte ao atirador solitário Lee Harvey Oswald. Contudo, com o passar dos anos, muitos americanos vieram a acreditar que forças ocultas poderiam estar por trás desse crime, com diversas teorias sugerindo a participação de mais envolvidos.
Cinco anos após a morte de JFK, Robert F. Kennedy, irmão do presidente, também foi assassinado. Robert F. Kennedy Jr. defende a tese de que seu pai foi vítima de uma conspiração complexa, desafiando a narrativa oficial e levantando questões pertinentes sobre a transparência do governo.
Por outro lado, Martin Luther King Jr. tornou-se um ícone na luta pelos direitos civis, assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. O autor do assassinato, James Earl Ray, inicialmente se declarou culpado, mas depois retratou sua confissão, levantando dúvidas sobre se teria agido sozinho ou sob a influência de uma rede de conivência.
À medida que novos documentos e informações prometem ser revelados, a expectativa é que o público finalmente tenha acesso a detalhes que possam esclarecer as circunstâncias em torno dessas trágicas mortes que ainda ecoam na sociedade americana. Esta decisão de Trump marca um novo capítulo na busca pela verdade relacionada a eventos que moldaram a história dos direitos civis e da política nos Estados Unidos.