Em um pronunciamento impactante na Casa Branca, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, fez uma proposta ousada aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): implementar um pacote recheado de sanções severas à Rússia.

Trump afirmou que os Estados Unidos estão prontos para intensificar as sanções contra o governo de Vladimir Putin, mas impôs uma condição: que os países europeus da OTAN cessem suas compras de petróleo russo.

"Estamos prontos para agir! Assim que todas as nações da OTAN concordarem e abandonarem a compra de petróleo russo, tomaremos medidas drásticas," declarou ele em uma carta divulgada através de sua rede social Truth Social.

O ex-presidente criticou a compra de petróleo por alguns países, afirmando que isso enfraquece a posição de negociação da OTAN frente à Rússia: "É chocante! Essa prática diminui enormemente nosso poder de barganha."

Além das sanções à Rússia, Trump sugeriu tarifas exorbitantes sobre produtos chineses, variando entre 50% a 100%, como uma estratégia para acelerar o fim do conflito na Ucrânia. Segundo ele, "a China tem controle sobre a Rússia, e essas tarifas poderiam desestabilizar essa relação."

Trump não hesitou em afirmar que a guerra na Ucrânia "nunca teria começado" sob sua administração, responsabilizando o atual presidente Joe Biden e o líder ucraniano Volodymyr Zelensky pela crise.

O recente comunicado de Trump destaca como sua relação com Vladimir Putin esfriou desde o encontro bilateral no Alasca em agosto, que terminou sem acordo de cessar-fogo — algo que Trump desejava.

Enquanto a Rússia continuou seus ataques à Ucrânia após o encontro, Trump expressou sua crescente impaciência com Putin, afirmando que seu "paciência está se esgotando rapidamente."

Esta nova proposta de sanções vem em um momento crucial e acirra ainda mais as tensões entre EUA e Rússia, deixando o mundo em alerta sobre os próximos passos na geopolítica internacional.