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Trump Assina Decretos Polêmicos: Fim da Cidadania por Nascimento e o Combate à Agenda Woke

2025-01-21

Autor: Gabriel

No início de sua administração, Donald Trump não deixou dúvidas de que mudanças drásticas estavam por vir. Ele assinou numerosas ordens executivas logo nas primeiras horas de seu mandato, com foco em impedir a imigração ilegal, combater o tráfico de drogas e estimular a economia americana.

Uma das medidas mais chamativas é a proposta que visa revogar a cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais que nascerem nos Estados Unidos. Isso significa que a interpretação da 14ª Emenda da Constituição, que atualmente garante cidadania a qualquer pessoa nascida em solo americano, poderá ser alterada. O objetivo é dificultar o acesso a direitos básicos para estas crianças, como a emissão de passaportes e o reconhecimento pela Previdência Social, aumentando, assim, a polarização em um tema tão controverso.

Essa mudança já era uma demanda de longa data de grupos conservadores, e embora Trump tenha ameaçado implementar isso em seu primeiro mandato, ele não havia tomado medidas tão drásticas até agora. Especialistas indicam que esse decreto enfrentará sérios desafios legais e sua implementação pode ser considerada inconstitucional.

Além disso, outro decreto controverso de Trump foi a reclassificação de Cuba como um estado patrocinador do terrorismo, revertendo uma decisão de seu antecessor, Joe Biden. Biden havia retirado Cuba dessa lista, como parte de um esforço diplomático para facilitar a libertação de prisioneiros cubanos. Com a nova designação, o país enfrentará restrições severas em vendas de armas e ajuda externa, entre outras sanções econômicas.

Trump também decidiu classificar todos os cartéis de drogas internacionais como Organizações Terroristas Estrangeiras, alegando que estes grupos têm contribuído para a violência e para a inundação do país com drogas perigosas.

No que diz respeito à política energética, o presidente declarou uma "emergência energética nacional", envolvendo a expansão da produção de petróleo e gás nos EUA, com foco especial no Alasca. Essa decisão visa alterar a "política verde" implementada por Biden, e busca aumentar o uso de recursos energéticos do país, com uma visão de autonomia energética.

A área de diversidade, equidade e inclusão, popularmente chamada de DEI, também será reestruturada. Trump prometeu acabar com as políticas que, segundo ele, enfraquecem as instituições ao priorizar uma "hierarquia preferencial". Sua nova abordagem inclui a restauração do mérito como principal critério nas contratações do serviço público.

Notavelmente, um novo departamento, o Departamento de Deficiência Governamental (DOGE), será criado sob a liderança de Elon Musk, designado para elaborar um plano de redução de gastos na administração. Essa ação também é vista como um passo para reverter políticas consideradas excessivamente burocráticas da administração anterior.

Enquanto a comunidade internacional já expressa preocupação com essas mudanças, principalmente relacionadas às políticas ambientais e de imigração, muitos apoiadores de Trump celebram as medidas como necessárias para restaurar 'valores americanos'. A administração está embrenhando um caminho repleto de controvérsias, e será interessante observar as repercussões e reações que estas ações provocarão tanto no cenário interno quanto internacional.