Trump Retira os EUA da OMS: O Que Isso Realmente Significa para a Saúde Global?
2025-01-21
Autor: Ana
Introdução
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou alvoroço ao assinar um decreto em 20 de julho de 2020, retirando o país da Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão foi justificada com acusações de "má-gestão" da OMS durante a pandemia de Covid-19, além de críticas ao que Trump chamou de falta de reformas essenciais e de independência política dentro da agência.
Consequências para os EUA e o Mundo
Durante seu mandato, Trump enfrentou severas críticas por sua resposta inicial à pandemia, em um momento em que os EUA se tornaram o epicentro global da Covid-19. O país também foi o primeiro a registrar um milhão de mortes devido ao coronavírus, um marco trágico que sublinhou a gravidade da crise de saúde pública.
Financiamento da OMS
Trump argumentava que os EUA eram pagos de forma desproporcional para a OMS, destacando que a China, com sua população de aproximadamente 1,4 bilhão, contribuía quase 90% a menos para a organização em comparação aos EUA. Historicamente, os Estados Unidos sempre foram o principal financiador da OMS, o que levanta questões sobre o futuro financiamento global e suas implicações em meio a crises de saúde emergentes.
Resposta da OMS
Em resposta à retirada, a OMS lançou em julho de 2020 uma campanha para arrecadar fundos, buscando angariar 1,5 bilhão de dólares para lidar com 42 emergências de saúde em todo o mundo. A OMS enfatizou que, à medida que os recursos humanitários se tornam cada vez mais escassos, a necessidade de aumentar o investimento e fornecer serviços vitais para salvar vidas nunca foi tão urgente.
O Vácuo de Liderança
Além disso, especialistas alertam que a saída dos EUA da OMS poderia gerar um vácuo de liderança na saúde global, colocando em risco não somente a resposta a pandemias, mas também o acesso a tratamentos e vacinas em países em desenvolvimento.
Conclusão
Conforme se aproximamos de 2025, estima-se que 305 milhões de pessoas possam necessitar de assistência humanitária. A situação destaca a relevância de manter a cooperação global em saúde pública, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado. A retirada dos EUA da OMS pode ter consequências de longo alcance no combate a futuras emergências globais.