Na última segunda-feira, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, emitiu um aviso alarmante sobre as possíveis consequências de um encontro não realizado entre os líderes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

"Sim, as consequências podem ser enormes, mas teremos que esperar para ver. É crucial que essa guerra chegue ao fim", declarou Trump durante uma coletiva na Casa Branca. Ele destacou que, se estivesse no poder, a guerra na Ucrânia não teria começado, insinuando que sua liderança poderia ter alterado o curso dos eventos.

O comentário de Trump surgiu durante uma reunião com o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, onde insistiu que os dois líderes deveriam se encontrar. Ele manifestou sua intenção de intervir firmemente, caso necessário, nos próximos dias, enfatizando sua preocupação pela vida das pessoas afetadas pelo conflito.

Trump revelou ainda que resolver o conflito na Ucrânia tem se mostrado mais difícil do que ele imaginava, citando o "enorme descontentamento" entre Putin e Zelensky como um dos principais obstáculos.

A Guerra na Ucrânia: Um Resumo Rápido

Em fevereiro de 2022, a Rússia deu início a uma invasão em larga escala da Ucrânia, conseguindo controlar atualmente cerca de 20% do território ucraniano. Desde então, Putin decretou a anexação de quatro regiões: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Enquanto isso, a Ucrânia tem ampliado seus ataques dentro do território russo, visando infraestrutura militar vital, enquanto os ataques aéreos russos se intensificaram, liderados por ofensivas com drones. Ambas as nações negam que civis sejam alvos, no entanto, milhares de vidas foram perdidas, sendo a maioria ucraniana.

Estima-se que milhares de soldados de ambos os lados tenham morrido, mas números específicos de baixas militares permanecem desconhecidos. Dados dos Estados Unidos apontam que aproximadamente 1,2 milhão de pessoas foram feridas ou mortas desde o início da guerra.