Na noite deste domingo, 22, a tragédia tomou conta da família de Rogério Lopes Brasil, de 30 anos, que faleceu no Hospital Geral de Roraima (HGR). Segundo os familiares, a morte foi consequência de uma suposta negligência médica, após Rogério ser transferido da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e apresentar complicações em seu estado de saúde.

Rogério foi brutalmente espancado e abandonado em um terreno baldio no bairro Cauamé, onde foi encontrado por moradores e levado ao HGR em 15 de setembro. De acordo com familiares, seu estado se agravou após a transferência, resultando em uma hemorragia interna e parada cardiorrespiratória que culminou na morte.

A família denuncia que Rogério aguardava por uma tomografia, mas o exame não foi realizado devido à ausência de maqueiros no hospital, que o obrigou a permanecer em jejum, mesmo tendo um quadro delicado. Além disso, afirmam que ele recebeu medicamentos potentes sem ter se alimentado, o que agravou sua condição.

Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) não forneceu detalhes sobre a situação. Em nota, informaram que qualquer denúncia relacionada a pacientes ou acompanhantes deve ser registrada na Ouvidoria do HGR para que sejam tomadas as devidas providências administrativas. A secretária também enfatizou que a comunicação de problemas é crucial para que melhorias sejam implementadas no atendimento hospitalar.

Esse caso levanta questões sérias sobre a qualidade do atendimento médico em serviços públicos, especialmente em situações críticas como a de Rogério. Familiares esperam que a morte de Rogério não seja em vão e que medidas sejam tomadas para evitar que outras vidas sejam perdidas devido à negligência.